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Congresso em Foco
22/12/2007 15:11
O presidente Lula disse hoje (22) que o governo fará “contenção de despesas” para compensar a perda dos R$ 40 bilhões que esperava arrecadar no próximo com a CPMF, tributo que será extinto no próximo dia 31. Prometendo não cortar gastos na área social, Lula jogou a responsabilidade pela solução da perda dos recursos para o Senado, que rejeitou há dez dias a prorrogação do tributo.
“Não haverá um centavo de corte na política social do governo e do PAC”, disse. “A sociedade, sobretudo a parte mais pobre da população é que precisava da CPMF. As pessoas que votaram (os senadores) sabiam disso", acrescentou.
De acordo com o presidente, governo e Congresso terão de encontrar uma alternativa, com base na “política de convencimento”, para ajustar o orçamento à realidade, agora sem a CPMF. "Vamos ver o que vai ser criado de novo para compatibilizar os R$ 40 bilhões que vão faltar no Orçamento", disse, sem entrar em detalhes.
Melhores anos
O presidente também declarou que pretende acertar os últimos detalhes da reforma tributária e de um pacote para a política industrial em janeiro. O resultado, segundo ele, será o melhor possível. “Vocês irão ver os melhores anos da história brasileira”, afirmou logo após participar, nesta manhã, pelo quinto ano consecutivo, de uma festa de confraternização de final de ano promovida pelo Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), em São Paulo.
Durante a festa, o presidente voltou a afirmar que reagiu com “naturalidade” à rejeição da CPMF pelos senadores. “Nem eu fiquei nervoso, nem fui derrotado. Não fui eu quem criou a CPMF. Temos que encarar isso como uma prática democrática”, disse. (Edson Sardinha)
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