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Destaques das revistas: Novas gravações complicam Yeda Crusius

Congresso em Foco

8/8/2009 8:35

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ÉPOCA

Exclusivo: novas gravações complicam Yeda Crusius
Vista de fora, parecia ser uma quarta-feira tranquila para a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Ela aproveitava o rigor do inverno gaúcho no conforto do Palácio das Hortênsias, a casa de campo do governo do Estado na cidade de Canela. O clima frio e a paisagem bucólica da Serra Gaúcha sugeriam um dia agradável. Mas não foi. Yeda e mais oito aliados de seu governo foram denunciados por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal (MPF), acusados de participação num esquema que teria desviado R$ 44 milhões do Detran local. Eles são acusados dos crimes de "enriquecimento ilícito, dano ao erário e malferimento aos princípios da administração pública".
Na denúncia, os procuradores pedem a devolução do dinheiro desviado, a cobrança de multas, a cassação dos direitos políticos por até dez anos e o afastamento dos denunciados de seus cargos públicos. O processo agora será analisado pela Justiça Federal em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Um dos denunciados pelo MPF é Carlos Crusius, ex-marido da governadora.
A denúncia tem como base a Operação Rodin, da Polícia Federal, que por mais de um ano investigou as relações do Detran gaúcho com fundações e empresas prestadoras de serviço. Os procuradores não revelaram as provas que fundamentam a denúncia, pois o caso é mantido em segredo de Justiça. Mas ÉPOCA conseguiu com exclusividade uma amostra do material analisado pelo MPF. São quatro trechos de diálogos entre dois dos principais militantes da campanha eleitoral de Yeda ao governo do Rio Grande do Sul em 2006: Lair Ferst e Marcelo Cavalcante.
Lair Ferst trabalhou na arrecadação de dinheiro do comitê tucano em 2006. Sócio de uma empresa que prestava serviços ao Detran, ele é um dos acusados de corrupção no órgão. Sua empresa perdeu o contrato que tinha no Detran e ele passou a fazer denúncias contra Yeda. Segundo fontes ouvidas por ÉPOCA, Lair fez um acordo de delação premiada com os procuradores e teria fornecido provas de irregularidades na campanha e no governo de Yeda - entre elas, horas de conversas com membros do governo gravadas pelo próprio Lair.

Por dentro da mente dos bebês
Novos estudos traçam o mais completo retrato da mente infantil. E revelam que as crianças têm mais consciência do mundo que nós, pobres adultos 

Senado: Como a crise virou briga de rua
Eles estavam prontos para explodir, e não deu outra. Na segunda-feira, a sessão do Senado foi aberta com mais de 20 presenças, incluindo os líderes dos principais partidos, o que não é nada usual para o primeiro dia da semana. O presidente José Sarney abriu os trabalhos anunciando o destino de 663 atos da direção que ficaram em segredo nos últimos 14 anos: foram mantidos 119, revalidados 33 e os demais anulados. Sarney queria mostrar que tinha comando sobre a Casa, em crise desde fevereiro, e um caminho para pacificá-la. Não tinha, como se viu em seguida. Mal Sarney saiu do plenário, instalou-se o ambiente de ofensas, ameaças e chantagem que dominou o Senado em uma das mais deprimentes semanas de sua longa história.
Começou com o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) reagindo, no velho estilo bateu-levou, a um discurso de Pedro Simon (PMDB-RS) contra Sarney e seus aliados. "São palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente", disse Collor, ressuscitando uma retórica que as novas gerações não conheciam e os mais velhos imaginavam não ter mais lugar na política. O poço ficou mais fundo na quinta-feira, quando o tucano Tasso Jereissati (CE) e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), trataram-se, respectivamente, por "cangaceiro de terceira" e "coronelzinho de m..."

Sarney faz acusação sem sentido sobre repórter de ÉPOCA
No esforço para permanecer na presidência do Senado, José Sarney decidiu fazer dos ataques à mídia uma parte decisiva de sua defesa. Na semana passada, ao subir à tribuna, ele se disse "vítima de uma campanha sistemática e agressiva" da mídia. [...]
Na parte final de seu discurso, Sarney criticou os "métodos" da mídia para atacá-lo. Num dos exemplos - em suas palavras, "uma coisa lamentável" -, ele descreveu a visita de "um jornalista credenciado no Senado" ao escritório do empresário Jeovane de Morais, com quem ele se envolveu numa transação imobiliária.[...]
O repórter que fez a entrevista é Andrei Meireles, que desde 2002 trabalha em ÉPOCA. Andrei esteve no escritório de Jeovane em 30 de julho, em busca de informações sobre a Fazenda Pericumã, uma sociedade entre ele, Sarney e outros proprietários. As informações obtidas ajudaram a confeccionar uma reportagem sobre o assunto publicada na edição da semana passada de ÉPOCA.
Sem avisar o repórter, Jeovane montou uma câmera de vídeo para registrar os diá­logos e movimentos ocorridos durante o encontro. ÉPOCA obteve o vídeo. Nas imagens e diálogos não há roubo, não há correria, não há fuga nem afirmações abusivas nem grosseiras. Há apenas o esforço de um repórter que tenta esclarecer uma compra mal explicada.


CARTA CAPITAL

A gripe e suas incógnitas
O Brasil ainda e o mundo ainda não sabem como enfrentar a gripe A

Destinos entrelaçados
A imprensa brasileira, que adora plagiar os títulos dos romances de Gabriel García Márquez, já tinha preparado de véspera suas manchetes de Crônica de uma Morte Anunciada para José Sarney, confirmando o prognóstico do Outono do Patriarca maranhense. Mas, sendo as tramas da política tão imprevisíveis quanto as da literatura, o enredo que se deu foi o Relato de Um Náufrago. À deriva, abandonado pelos companheiros de partido, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, era quem lutava desesperadamente na volta do recesso para salvar o próprio mandato da cassação, juntar os cacos de sua reputação como parlamentar ético e tentar garantir sua reeleição no ano que vem.
O drama do líder tucano expõe a pantomima da pseudocampanha de moralização do Senado e que não passa, no fundo, de uma disputa política cujo pano de fundo é a sucessão presidencial de 2010. Não que essa vitória tática da tropa de choque de Sarney deva ser aplaudida. É uma lástima para o Brasil e para a melhora dos costumes políticos. Mas ela reflete o resultado de uma novela em que só os distraídos e os de má-fé foram capazes de associar a uma luta entre o Bem e o Mal. Os moralizadores e os iníquos. Era e é, na verdade, uma disputa com objetivos bem menos nobres. Neste vale-tudo de intenções, ganha quem pratica os golpes mais baixos. E, nesse ponto, a tropa sarneyzista domina o ringue.

Outra candidata à Presidência?
Há um movimento para transformar a senadora e ex-ministra Marina Silva na grande novidade da sucessão presidencial de 2010. Neste início de agosto, o PV formalizou o convite que há meses era estudado no partido e apoiado por um grupo de empresários preocupados com a falta de um projeto nacional que leve em conta o desenvolvimento sustentável. A legenda convidou a senadora para deixar o PT e ser sua candidata à Presidência no ano que vem.
Para seduzir Marina Silva, exibiu uma pesquisa encomendada pelo partido na qual a ex-ministra largaria com 12% das intenções de voto. A senadora se declarou lisonjeada, mas não deu nenhum sinal de que pretenda trocar o PT pelo PV. A seguir, uma breve entrevista concedida à CartaCapital durante o Congresso da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo.

As perdas e ganhos com Lula no poder
"Onde tem tapete Vermelho, é nosso", orienta, na segunda-feira 3, a recepcionista na majestosa entrada do Expo Center Norte, na capital paulista, ainda que o sistema de credenciamento não estivesse funcionando muito bem. Entre a pompa e a realidade, teve início o 10º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior do País, com 7,6 milhões de trabalhadores voluntariamente filiados aos seus sindicatos (39% do total brasileiro).
O congresso contou com a presença de ministros do governo Lula e de sindicalistas de 41 países, a maioria da América Central e da América Latina. Além deles, 2.461 delegados (cada um representando 1,5 mil trabalhadores) vindos de todo o Brasil transitavam pelos corredores Vermelhos e enchiam as imensas áreas de plenária e conferência - além da fila do bufê do almoço, fornecido pela organização.

O incerto favor dos grandes
Pergunto aos meus botões se não seria o caso de Fernando Collor, o senador ex-presidente da República, reconsiderar suas apreciações negativas a respeito da mídia nativa. Advogado da causa de um colega da nossa Câmara dos Lordes, também ex-primeiro mandatário, o nunca assaz falado José Sarney de quem já foi desafeto, tem razões contingentes para suas atuais manifestações.
Não lhe caberia recordar, contudo, que a mídia nativa tanto se empenhou para guindá-lo ao trono vinte anos atrás? E quem cunhou, então, a definição "caçador de marajás"? A revista Veja, algo assim como a vanguarda de um sistema de comunicações que chegaria ao clímax com a manipulação do debate final entre Collor e Lula no estúdio global pelas mãos sagradas do nosso colega Roberto Marinho, hoje nome de um conjunto viá-rio de São Paulo batizado pela ex-prefeita Marta Suplicy, petista da gema.


VEJA

O big bang da internet
A "computação em nuvem" é o embrião da inteligência coletiva que fará a verdadeiras revolução digital.

O passado assombra o senado
É comum comparar a história a um trem que sempre avança indiferente aos erros e vacilações dos homens. De um político ou partido que deixa passar uma oportunidade ou ignora o progresso a sua volta diz-se que perdeu o "trem da história". Apesar de o século XX ter demolido na prática e na teoria as ideias de Karl Marx, muitas sobrevivem como dogmas religiosos, entre elas a de que a marcha da história é inexorável e sua força esmagadora empurra para o futuro todas as formas de organização da sociedade. No mundo real, os rumos do trem da história dependem muito mais da vontade, dos interesses e das convicções do maquinista. O trem pode estancar e pode até dar marcha a ré. O que se está vendo em Brasília nos dias atuais é uma marcha batida do comboio político rumo ao passado.
Voltam as práticas coronelistas de intimidação, chantagem e produção de dossiês. Volta o "senador biônico", a teratogênica figura do parlamentar sem voto criada pela ditadura militar e agora reencarnada nas figuras dantescas dos parlamentares sem voto - os suplentes. Seria apenas um escárnio, mas a presença deles no Senado é transubstanciada em deboche quando a qualquer um deles são entregues comissões de assuntos totalmente alheios a sua prática política - caso flagrante atual da Comissão de Ética confiada a um certo Paulo Duque. Na certeza de que sua popularidade o limpará de toda a sujeira, volta o "presidente teflon", pronto a adular por comodismo e excesso de esperteza as forças políticas mais retrógradas, clientelistas, fisiológicas e corruptas do país. Volta o topa tudo por dinheiro. Voltam José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros, que, fosse mesmo a história um trem-bala disparando rumo ao futuro, já teriam desembarcado no século passado. Pois não é que são hoje os maquinistas da composição?

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