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Congresso em Foco
31/5/2018 11:43
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu, nesta quinta-feira (31), orientar os sindicatos de petroleiros a suspender a greve iniciada ontem (quarta, 30). A entidade afirma tratar-se de "um recuo momentâneo para a construção da greve". O Tribunal Superior do Trabalho (TST), já tinha considerado a greve ilegal.
<< Petroleiros redefinem estratégia após TST declarar greve ilegal. "Decisão é abusiva", afirmam
Mesmo com a decisão do Tribunal, os petroleiros decidiram manter a greve, que tinha previsão de durar 72 horas. Contudo, o TST, que tinha estabelecido multa de R$ 500 mil por dia de paralisação na noite de terça (29), aumentou a multa diária para R$ 2 milhões ontem.
Para a FUP, a multa milionária serve como maneira de "criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais". "O tribunal cobrou da Polícia Federal investigação das entidades sindicais e dos trabalhadores, em caso de desobediência. Essa multa abusiva e extorsiva jamais seria aplicada contra os empresários que submetem o país a locautes para se beneficiarem política e economicamente", diz a nota da entidade.
A greve cobrava o fim da venda de ativos da Petrobras, o fim da política de preços flutuantes, o aumento do volume de refino de combustíveis pelas refinarias da estatal e saída de Pedro Parente do comando da empresa. Como este site adiantou na semana passada, os sindicatos estão insatisfeitos com a atuação de Parente à frente da estatal. Para eles, o executivo está beneficiando grupos internacionais e realizando um "autoboicote" na empresa, com intenção não declarada de privatizá-la.
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