Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. O sinhô coroné gaúcho

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

O sinhô coroné gaúcho

Congresso em Foco

23/1/2018 16:44

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

João Pedro Casarotto* O enraizamento ou não do coronelismo político no Rio Grande do Sul depende da Assembleia Legislativa, que ora aprecia o Projeto de Lei Complementar nº 249/17 que autoriza o Estado a instituir o dito plano de recuperação fiscal. Iludidos por falsos mascates financeiros, os montadores embutiram nesse plano a criação de um fundo de investimento que reunirá restritos parceiros e que administrará os valores oriundos dos créditos que o Estado tem a receber de terceiros, que hoje beiram os R$ 40 bilhões, isto é, cerca de vinte e quatro rodovias do parque (BR-448) ou de vinte vezes o valor que o Estado pretende receber com a venda das ações do Banrisul. Esse fundo possibilitará triangulações financeiras com ganhos de arbitragem que poderão anular ou até gerar lucro com o imposto devido enquanto que o recolhido pelos demais contribuintes será destinado ao custeio de desenfreados gastos de financiamento e de funcionamento. Sem querer, as atuais autoridades poderão deixar as portas abertas para que, no futuro, alguém queira manipular esta montanha de dinheiro em benefício próprio para se tornar o "sinhô coroné gaúcho"que comandará a política gaúcha pelas próximas décadas. O PLC 249/17, ao permitir a transferência de vultosos recursos públicos para selecionados investidores profissionais, aprofundará a atrofia da iniciativa privada e dos serviços públicos bem como acelerará o atual processo de favelização dos gaúchos com suas nefastas consequências: coronelismo, mandonismo, clientelismo, compadrio, amiguismo e dinastia política. Não creio que as deputadas e os deputados estaduais queiram gravar seu nome na história como responsáveis pela criação de vultosos passivos - inclusive os ocultos, decorrentes de intocáveis contratos leoninos - e pelo maior retrocesso político e econômico ocorrido em solo gaúcho. Precisamos rechaçar o atraso. *João Pedro Casarotto é auditor fiscal aposentado do Rio Grande do Sul.
<< Câmara aprova texto principal da renegociação da dívida dos estados
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

rio grande do sul Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul João Pedro Casarotto plano de recuperação fiscal

LEIA MAIS

Violência contra a mulher

Vereadora do PT é assassinada em Formigueiro (RS)

ENCHENTES

Comissão de Orçamento aprova R$ 7 bilhões para o Rio Grande do Sul

Gripe aviária

Governo suspende exportação de frango do RS após caso de gripe aviária

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Entrevista exclusiva

Hugo Motta nega ruptura e diz que Congresso tem ajudado o governo

2

JUSTIÇA

Moraes suspende decretos e chama governo e Congresso para debater IOF

3

POLÊMICA NO CONGRESSO

Relator quer STF como mediador e limitar ações de partidos no tribunal

4

MEDIDA PROVISÓRIA

Comissão mista vota reajuste de 9% para Forças Armadas em duas etapas

5

Governo

Lula indica candidatura em 2026 e nega crise com Congresso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES