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Congresso em Foco
12/7/2005 19:09
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Os obstáculos na liberação do dinheiro inviabilizam as metas traçadas pelo Ministério do Turismo de criar 1,2 milhão de empregos, atrair 9 milhões de turistas estrangeiros e gerar U$S 8 bilhões em divisas nos próximos três anos, segundo parlamentares ligados ao setor. Se, há pouco mais de um ano, a principal reivindicação dos empresários era a destinação de recursos para o financiamento do turismo, hoje o problema está no acesso ao dinheiro. Nos bancos oficiais repousam mais de R$ 2 bilhões à espera de projetos relacionados à área turística. Os empresários reclamam da burocracia e da instabilidade política e econômica do país para justificarem a timidez na corrida aos empréstimos. Situação agravada, segundo eles, pela elevação da alíquota da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de 3% para 7,6%, no início do ano. As empresas aéreas, por exemplo, denunciam prejuízo de R$ 500 milhões só nos dois primeiros meses da nova regra, que acabou com a cumulatividade do tributo, e sinalizam com aumento de tarifa e demissão em massa (leia mais). As reclamações do empresariado sobre a dificuldade na liberação do crédito serão discutidas entre diretores dos bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste, e o Conselho Nacional do Turismo (colegiado composto por entidades privadas e públicas ligadas ao setor) no dia 3 de junho, em Brasília. "Entre lançar o programa e fazer com que o dinheiro chegue ao investidor existe um longo caminho pela frente. Queremos entender o que está acontecendo na prática", disse o presidente da Subcomissão de Turismo da Câmara e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo, deputado Alex Canziani (PTB-PR), correligionário do ministro da área, Walfrido dos Mares Guia. Além da timidez na liberação dos recursos por parte dos bancos oficiais, o Ministério do Turismo esbarra na limitação orçamentária. No ano passado, nada menos que 80% dos R$ 180 milhões destinados ao Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) foram contingenciados. Para 2004, a previsão orçamentária é de R$ 420 milhões, dinheiro que só agora começa a ser liberado pelo Tesouro Nacional. |
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