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Congresso em Foco
13/7/2005 4:39
Sônia Mossri |
"Em qualquer hipótese, eu vou continuar cumprindo o meu papel perante o Brasil. Eu vou ajudar na sustentação (do governo)", disse, horas antes de o plenário da Câmara rejeitar a emenda constitucional que permite a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. A emenda obteve 303 votos favoráveis, cinco a menos que o necessário para aprová-la. Ao final da votação, porém, o deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), que conduzia a sessão, disse que a proposta original ainda poderia ser votada, já que o que foi rejeitado foi o substitutivo da comissão especial. Enquanto muitos colegas do Senado murmuram que Renan poderia repetir o estrago que fez no governo Collor ao não ser escolhido candidato ao governo de Alagoas, o líder do PMDB garante que não bombardearia a gestão Lula na hipótese de perder a presidência do Senado. Ele fez questão de dizer que o presidente manteve o compromisso de permanecer isento na disputa que travava com Sarney, que quer permanecer mais dois anos à frente do Senado. "O presidente Lula mostrou isenção na intervenção que fez com os presidentes de partidos, na colocação do porta-voz e do ministro Aldo Rebelo (Articulação Política). Isso foi suficiente para que nós tivéssemos um disputa sem influência de um outro poder", disse. Muitos parlamentares não esquecem que, quando foi preterido como candidato oficial ao governo de Alagoas, Renan Calheiros rompeu com o presidente Fernando Collor de Mello e deu muita munição ao processo do impeachment. Após essa briga, Renan Calheiros classificava o presidente Collor como "imperador" e um homem que "virou as costas ao diálogo", de acordo com artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, em 1992. A torcida da base aliada é de que essa mesma ira não se volte contra o governo Lula caso Renan perca a batalha para suceder Sarney em 2005 no comando do Senado - apesar da vitória que obteve ontem, com a rejeição do substitutivo. Antes da votação, Renan garantiu ao Congresso em Foco: "A reeleição não vai passar". |
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