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Advogado afirma que Loures foi "preso para delatar"

Congresso em Foco

3/6/2017 12:53

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Prisão de Rodrigo Rocha Loures deixa Planalto em estado de atenção

Prisão de Rodrigo Rocha Loures deixa Planalto em estado de atenção
[caption id="attachment_297084" align="aligncenter" width="580" caption="Prisão de Rodrigo Rocha Loures deixa Planalto em estado de atenção"][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]  Cezar Roberto Bittencourt, advogado de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-deputado e ex-assessor de Michel Temer, afirma que seu cliente foi "preso para delatar". Rocha Loures foi preso na manhã deste sábado (3) em Brasília. Ele está na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) e deve ser transferido para o presídio da Papuda na segunda-feira (5). Rocha Loures foi flagrado pela PF carregando uma mala que continha R$ 500 mil, quantia que seria propina paga pela JBS. Ele entregou a mala com dinheiro à PF com menos R$ 35 mil a menos. O dinheiro que faltava foi depositado em uma conta judicial dois dias depois. A defesa do ex-deputado afirma que, mesmo tendo sido preso como uma forma de fazer o peemedebista concordar com um acordo de colaboração, ele ficará calado e não irá optar pela delação premiada com o Ministério Público Federal. Bittencourt argumenta ainda que o pedido de prisão, assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin na noite de ontem poderia ter sido decidido na terça-feira (6), quando as Turmas do STF se reunirão. A prisão de Rocha Loures já era esperada. O procurador-geral da República Rodrigo Janot tinha feito novo pedido de prisão na quinta-feira (2), após o peemedebista perder o cargo de deputado e, consequentemente, o foro por prerrogativa de função. De acordo com a Constituição, parlamentares têm foro privilegiado e só podem ser presos em flagrante. Rodrigo Rocha Loures era suplente de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que havia se licenciado do cargo para assumir o ministério da Justiça em 7 de março deste ano, e Rocha Loures assumiu a cadeira. A data da licença de Serraglio coincide com o encontro entre Temer e Joesley Batista, dono da JBS e delator, que foi gravado pelo empresário. Após ser demitido do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio recusou o convite para assumir a transparência e voltou ao cargo de deputado, deixando Rocha Loures sem foro. O ex-deputado é apontado como homem de confiança de Temer e agiria como intermediário para assuntos do grupo J&F, holding que controla a JBS, com o governo. A entrega dos R$ 500 mil a Rocha Loures foi feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, e ocorreu em São Paulo, em uma pizzaria. Loures foi filmado pela PF deixando o local com a mala preta que continha o dinheiro. Planalto preocupado O Palácio do Planalto não vai se manifestar sobre a prisão do ex-deputado, que despachava do terceiro andar do Planalto, pavimento de onde despacha o próprio Presidente e seus assessores especiais. Temer voou novamente para São Paulo no fim da manhã de hoje. Ele tinha voltado a Brasília no início da madrugada de sábado após seu encontro com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, o presidente voltou à capital paulista para discutir a crise política com conselheiros, entre eles, o advogado e amigo de longa data Antonio Claudio Mariz. A preocupação é de que Rocha Loures aceite fazer um acordo de delação premiada, deixando a situação de Temer ainda mais delicada. O presidente já é investigado em um inquérito no STF junto com Loures. A prisão do ex-deputado se dá em um momento em que Temer luta para recuperar musculatura e tenta evitar desembarques de partidos que fazem parte da base aliada. Leia mais: Rodrigo Rocha Loures é preso pela PF em Brasília STF: Fachin separa investigação de Aécio do inquérito de Temer e Rocha Loures No auge da crise, Temer perde o quarto assessor especial
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