Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luiz Flávio Gomes
21/1/2017 | Atualizado às 10:13
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]3. Quem será o novo relator da Lava Jato? Tem que ser Celso de Mello. Lançamos aqui nossa campanha: Celso de Mello. A escolha pode seguir o método simples ou o método confuso. O Regimento do STF permite várias possibilidades. Cabe a Cármen Lúcia escolher. Celso de Mello era o revisor de Teori. É quem mais sabe da Lava Jato, depois de Teori. Qualquer outra escolha será uma afronta para a população. Um relator sem credibilidade para o caso vai gerar enorme insatisfação popular.
4. A Lava Jato vai desacelerar no STF? Pode atrasar muito ou pouco. Se a escolha recair em Celso de Mello, a transição tende a ser rápida. Se esperar a nomeação de Temer, a Lava Jato vai para as calendas. O STF já é lento por natureza. Por ora, são 364 pessoas e empresas que estão sendo investigadas. Sem contar as delações da Odebrecht.
5. O STF será o centro das atenções em 2017? O século XXI é o século do Judiciário (como o XX do Executivo e o XIX do Legislativo).
6. O novo ministro deveria ser um nome de consenso? Deveria. Temer pode usar o método simples (nomeação de consenso) ou o método confuso (nomeação de um perfil cleptoconivente). Moro é um bom nome, mas já não tem o consenso. Muita gente o vincula à impunidade do PSDB. Um ministro assim geraria muita insatisfação no mundo jurídico e na população. O trabalho dele na 1ª instância é relevante e tem que prosseguir.
7. A 2ª Turma do STF pode dar um golpe na Lava Jato, "estancando a sangria", como disse Jucá? Todo crime organizado, sobretudo o dos poderosos, quer escapar da lei e garantir a impunidade. Veja o áudio de Sérgio Machado. Veja o "acordão" que fizeram no STF para manter Renan na presidência do Senado. Há 3 ministros na 2ª Turma que podem surpreender (é o que esperamos), mas suas manifestações e atos anteriores são preocupantes. Estamos falando de Gilmar, Toffoli e Lewandowski. Um fato concreto que mostra isso: no dia 13/12/16 estava na pauta da 2ª Turma a Reclamação 25.509, que pretendia a soltura de Eduardo Cunha e outros réus da Lava Jato. Teori, no dia do julgamento, soube pelo O Globo que os 3 iriam votar pró-Cunha. Tirou o processo da pauta e o mandou para o Plenário.
Mais sobre Teori ZavasckiTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
O novo PL Antifacção: o que Derrite mudou no texto após as críticas