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Operação da PF mira os quatro maiores fundos de pensão do país

Congresso em Foco

5/9/2016 | Atualizado às 8:33

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (5) a Operação Greenfield, que investiga, por crimes de gestão temerária e fraudulenta, os quatro principais fundos de pensão do país: a Previ (de funcionários Banco do Brasil), o Postalis (de servidores dos Correios), a Funcef (de trabalhadores da Caixa) e a Petros (de empregados da Petrobras). A suspeita é de que o prejuízo para essas instituições tenha chegado a R$ 8 bilhões. Segundo a PF, 74 pessoas e 38 empresas ou entidades estão na mira das apurações. Ao todo, são cumpridos 106 mandados de busca e apreensão, 34 de condução coercitiva e sete de prisão temporária. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília e alcançam investigados no Distrito Federal e em oito estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas. Em nota (veja a íntegra abaixo), a Polícia Federal informou que a ação é baseada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Entre eles, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações). As investigações indicam a existência de quatro "núcleos criminosos": o empresarial, o de dirigente de fundos de pensão, o de empresas avaliadoras de ativos e o de gestores e administradores dos FIPs. Auxiliam a Polícia Federal na operação, além do Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Veja a nota divulgada pela Polícia Federal sobre a operação: "A Polícia Federal, com o auxílio técnico do Ministério Público Federal, Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC e Comissão de Valores Mobiliários - CVM, deflagrou na manhã de hoje (5/9) a OPERAÇÃO GREENFIELD, com o objetivo de apurar crimes de gestão temerária e fraudulenta em desfavor de quatro dos maiores fundos de pensão do país: FUNCEF, PETROS, PREVI e POSTALIS. Participam da operação cerca de 560 policiais federais, além de 12 inspetores da CVM, 4 procuradores federais da CVM, 8 auditores da PREVIC e 7 procuradores da República. Estão sendo cumpridos 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília/DF: 7 de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A decisão judicial ainda determinou o seqüestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação, no valor aproximado de R$ 8 bilhões. A ação é ancorada em 10 casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações). Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs. Os investigados responderão, na medida de suas participações, por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na lei nº 7.492/86. O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação. Não será concedida entrevista coletiva. DISCRIMINAÇÃO DOS MANDADOS POR ESTADOS* Distrito Federal: Brasília/DF - 20 mandados de busca e apreensão, 6 conduções coercitivas e 5 mandados de prisão temporária; São Paulo: São Paulo/SP - 44 mandados de busca e apreensão, 17 conduções coercitivas e 1 prisão temporária; Campinas/SP - 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva; Santos/SP - 1 mandado de busca e apreensão; Rio de Janeiro: Rio de Janeiro/RJ - 28 mandados de busca e apreensão, 7 conduções coercitivas e 1 prisão temporária; Niterói/RJ: 3 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva; Espírito Santo: Vila Velha/ES - 1 mandado de busca e apreensão e 1 prisão temporária; Bahia: Salvador/BA - 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva; Ilheus/BA - 1 mandado de busca e apreensão; Paraná: Curitiba/PR - 1 mandado de busca e apreensão; Rio Grande do Sul: Porto Alegre/RS - 2 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva; Santa Catarina: Florianópolis/SC - 3 mandados de busca e apreensão, 1 condução coercitiva e 1 mandado de prisão temporária; Amazonas Manaus/AM- 2 mandados de busca e apreensão; * O número de mandados (de busca e apreensão, condução coercitiva e prisão), em termos absolutos, diverge do número total de alvos, considerando que vários alvos tiveram medidas cumpridas em mais de um endereço. Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal "
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Postalis fundos de pensão previ funcef petros operação greenfield

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