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Congresso em Foco
26/8/2016 | Atualizado às 13:20
[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]Os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foram escolhidos pelos grupos pró e contra o impeachment para tentar costurar um acordo de procedimentos que permita restabelecer a sessão que julga a presidente afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. No final da manhã, o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu a sessão após xingamentos, ofensas e agressões verbais entre os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
A negociação entre Viana e Cunha Lima é para que as três testemunhas de defesa de Dilma sejam questionadas pelos senadores sem o mesmo clima de agressões que deixou os ânimos exaltados durante a manhã. Até o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), entrou no bate-boca. Irritado desde a quinta-feira (25) com a acusação feita pela senadora Gleisi Hoffmann (PT -PR) de que "este Senado não tem moral para julgar a presidenta Dilma", Renan reagiu e disse que a ação dos defensores da presidente afastada transforma as sessões de julgamento em "hospício".
Para a sessão desta tarde serão ouvidas as três testemunhas de defesa que restam - o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o consultor jurídico Geraldo Prado, professor da UFRJ, e o ex-secretário executivo do ministério da Educação Luiz Cláudio Costa. Como informantes os defensores de Dilma querem ouvir Ricardo Lodi e o professor e economista Luiz Gonzaga Beluzzo - que será o primeiro a falar.
A testemunha Ester Dweck, ex-secretário de Orçamento federal do governo e arrolada pela defesa de Dilma, foi dispensada. O grupo pró-impeachment revelou que Ester foi assessora da senadora Gleisi Hoffmann na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Os líderes do DEM, PSDB e PMDB estudam não fazer qualquer pergunta às testemunhas de defesa para encurtar o tempo da sessão. Trabalham ainda para desqualificarem as outras testemunhas da defesa a transformá-las em informantes.
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