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Distribuição do Tamiflu é deficiente, admitem especialistas

Congresso em Foco

3/9/2009 14:21

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Rodolfo Torres

Reunidos em audiência pública na Câmara, especialistas discutiram nesta quinta-feira (3) como melhorar a distribuição do medicamento Tamiflu, um antirretroviral usado no tratamento dos infectados pela Gripe A. Na opinião dos presentes, a distribuição da droga não é eficiente e precisa ser aprimorada. 

"Nós temos de ter uma política de acesso ao Tamiflu melhor do que a que temos hoje", afirmou ao Congresso em Foco o deputado Eleuses Paiva (DEM-SP), autor do requerimento para a realização da audiência.

"Um dos desafios é como vamos capilarizar e garantir o acesso, quando necessário, da droga para a sociedade. Fizemos uma proposta, parece que acatada pelo Ministério da Saúde, de criar algum canal de comunicação - seja por site, seja por 0800 - para que tanto o médico quanto o paciente, que tenha uma prescrição do medicamento e que não está conseguindo, possa entrar em contato. Daí nos poderemos identificar por estado, por região, por cidade, onde teremos mais dificuldade na distribuição desse medicamento e modificar a política de distribuição", explicou o parlamentar paulista, que também é médico.

De acordo com o deputado e ex-ministro da Saúde Alceni Guerra (DEM-PR), é preciso ter uma política mais agressiva em relação à distribuição do medicamento. "Precisamos inovar no combate à gripe. Distribuir o Tamiflu para todas as unidades de saúde. Temos nove milhões de doses em estoque. É possível", afirma o congressista paranaense, médico por formação.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Juvêncio Furtado, além de melhorar o acesso à medicação, incluindo-o em farmácias, "é vital a vacinação da população" contra a nova gripe. "É preciso agilizar o acesso, com critérios e com prescrição médica."

"Foi dito aqui, em todas as falas, que o medicamento deve estar disponível na rede pública de saúde para uma prescrição médica, especificamente. Esse medicamento deve ter controle", complementa Furtado.

O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, afirmou que o medicamento poderá ser encontrado em farmácias nos próximos meses. Hage reiterou que o governo segue orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que o acesso ao medicamento não está sendo restrito, mas liberado sob prescrição médica.

Contudo, complementa, é preciso manter critérios científicos para a distribuição e utilização do medicamento. "Nos pautamos e vamos continuar nos pautando pelas evidências científicas", resumiu Hage.

Até ontem, 657 vítimas fatais da nova gripe foram registrados no país. Ao todo, 6.592 casos graves estão contabilizados. Contudo, o governo destaca que esses casos graves caíram pela terceira semana consecutiva.

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