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Gabriel o Pensador: "Fiz música de protesto contra todos os governos"

Congresso em Foco

27/12/2018 | Atualizado às 9:07

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"Antigamente dizia-se que as paredes têm ouvidos. Hoje, muitos ouvidos têm paredes", lamenta o Pensador[fotografo]Reprodução / Facebook[/fotografo]
Aos 44 anos, Gabriel o Pensador "tá na pista", como se diz no seu Rio de Janeiro, há cerca de 26 anos. Rapper, compositor, empresário, escritor e, em resumo, poeta da música, ele "chegou chegando" - outra expressão carioca da gema - no mundo artístico por meio de uma fita demo com o hit "Eu tô feliz (Matei o presidente)", mas com a ressalva de que a letra está longe de configurar apologia à violência. Trata-se de recorrente protesto contra os poderosos de plantão e seus vícios de corrupção, uma espécie de marca registrada do músico a cada troca de comando do país, como o próprio Gabriel explica nesta entrevista em vídeo concedida ao Congresso em Foco (veja a íntegra abaixo). "Sou muito crítico em relação a todos os políticos. E tenho que tomar cuidado com essa declaração, para não dizer que é uma coisa antidemocrática. Pelo contrário, a gente tem que votar, tem que acreditar, tem que seguir aperfeiçoando esse sistema. Mas não estou de nenhum lado e, quando as pessoas se tocam disso... É só pesquisar em meus discos que você vai encontrar, em todos os governos, músicas fortes de protesto", observa Gabriel, citando uma sequência que reúne, além de "Eu tô feliz", "Abalando", "FDP", "Pátria que me pariu", "Dança do desempregado", "Pega ladrão", "Até quando", "Chega" e "Nunca serão".

> Gabriel O Pensador reedita "matei o presidente" da era Collor e fulmina Temer em rap; veja o clipe

Neste ponto da entrevista, ele faz um convite ao internauta. "Depois dá um 'pause' aí, quem tiver curioso mesmo para saber qual é a do Gabriel o Pensador, e vai vendo cada nome, vai ouvir as músicas. Tem coisas que se adaptam a - quando era o governo do PT ou o governo do Temer e, provavelmente, infelizmente, os próximos - certas coisas muito enraizadas no Brasil. Problemas de corrupção, manipulação, várias coisas. E não estou falando só do governo federal, tá?", sublinha. "Infelizmente tem frases que eu escrevi quando estavam lá [no Palácio do Planalto] o Lula, o Fernando Henrique, a Dilma, o Collor, não importa, que vão servir para situações que ainda estamos vivendo agora." Gabriel Contino, como foi batizado naquele março de 1974 em que veio ao mundo, concedeu a entrevista ao Congresso em Foco há cerca de um mês, no dia seguinte a um de seus compromissos em Brasília - sem cantar uma música sequer durante toda a noite de 28 de novembro passado, ele foi o festejado mestre de cerimônia do prêmio anual de educação fiscal promovido pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), na Embaixada da Espanha (leia mais abaixo). O Pensador tem se adaptado às novas tecnologias para divulgar seu trabalho. Tem quase 4 milhões de seguidores no Facebook, 213 mil no Twitter, mas diz que tem interagido com mais frequência no Instagram, onde tem 878 mil seguidores. Também tem canal no YouTube, com 669.598 inscritos até o início desta quinta-feira (27) pré-réveillon. O papo abaixo começa com uma abordagem mais geral a respeito de como o artista fluminense está inserido, reinventado ou não, neste turbulento contexto político-social brasileiro. Sem pretensões, a conversa faz um passeio pelo passado do músico e, naturalmente, desemboca na grave crise política em que o país se meteu nos últimos anos, em processo que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). "Agradeço o espaço em que a gente conseguiu bater um papo com calma, aqui em Brasília, onde muita coisa importante acontece há tanto tempo. A gente espera que coisas boas aconteçam no Brasil inteiro", finalizou, não sem antes poetizar. "Antigamente dizia-se que as paredes têm ouvidos. Hoje, muitos ouvidos têm paredes. Então, vamos quebrar essas paredes, saber ouvir os outros e seguir em frente." Veja o vídeo com as principais partes da entrevista:

  Pensando a educação fiscal O "mestre de cerimônia" Gabriel foi o complemento informal à necessária formalidade do Prêmio Nacional Educação Fiscal 2018, realizado pela Febrafite em 28 de novembro, na Embaixada da Espanha. Apoiado pelo Congresso em Foco e diversos outros grupos (veja mais abaixo), o "Oscar da Cidadania Fiscal" enfatiza, à guisa de estímulo, a importância da divulgação de projetos de instituições, escolas e jornalistas comprometidos com a temática da função social dos tributos e a correta aplicação de recursos públicos em favor da coletividade.   [caption id="attachment_370241" align="alignnone" width="700"] Educadores, jornalistas e gestores públicos receberam, em 28 de novembro, o Prêmio Nacional de Educação Fiscal, iniciativa da Febrafite - Foto: Divulgação / Febrafite[/caption]   Foram sete os vencedores da edição deste ano, a nona. Ao todo, R$ 48 mil em premiações. Coordenadores de projetos vencedores nas categorias Escolas e Instituições também foram premiados com o valor de R$ 1 mil para cada, como reconhecimento pelo trabalho realizado. Apoiaram a edição 2018 os Ministérios da Fazenda e da Educação, a Receita Federal do Brasil, o Conselho Nacional de Política Fazendária, o Centro Interamericano de Administrações Tributárias, o Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, o Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado, o Sindifisco Nacional, a Unafisco Nacional, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social, o Movimento VIVA,  a Vip's Corretora de Seguros e a Confederação Nacional do dos Municípios. Pela imprensa, além do Congresso em Foco, também apoiaram a iniciativa o Grupo Globo e o jornal Correio Braziliense.  

> Leia mais sobre a premiação e saiba quais foram os vencedores

> Febrafite anuncia finalistas do Prêmio Nacional de Educação de Fiscal

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