Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/10/2018 | Atualizado às 19:13
Sérgio disse que está de "sacio cheio" de manifestações políticas em shows no Brasil[fotografo]Antonio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Em entrevista publicada na Folha no fim de semana, Roger Waters criticou o ministro por ter dito que estava de "saco cheio" de shows políticos no país. Em sua turnê no Brasil, o músico aderiu à campanha #EleNão e associou Bolsonaro a líderes fascistas. Com a atitude dividiu o público, entre vaias e aplausos. Para o ídolo do Pink Floyd, Sérgio Sá Leitão deveria abrir mão do cargo por desconhecer o componente político que há na cultura.
"Esse cara está no emprego errado, tem de achar um novo trabalho. Não sei o ele que faz, mas não deveria estar numa posição de poder sobre questões culturais se dá uma declaração dessas. Porque cultura inclui música, e ela pode expressar muito da condição humana. Acho que ele deveria renunciar", defendeu.
Roger Waters recebe vaias e aplausos ao se posicionar contra Bolsonaro. Veja o vídeo
Bate-boca Depois do ataque a Roger Waters, o ministro bateu boca com usuários da rede que questionaram suas declarações e voltou a publicar no Twitter. "Compartilhei fatos sobre Roger Waters e mostrei a hipocrisia dos que, com base em matéria sem provas da Folha, acusam um candidato de caixa 2 e campanha ilegal. Estou sendo atacado de modo grosseiro e vil por quem vive na distopia do Fla x Flu eleitoral. A verdade dói. Em frente!" "É impressionante a quantidade de pessoas (incluindo políticos, artistas, jornalistas) que não conseguem ter uma dose mínima de educação e respeito em redes sociais. Quando discordam de um post, reagem com grosserias e tentativas de desqualificação. Pq não argumentam? Dá trabalho?" [caption id="attachment_362113" align="alignleft" width="357"]
Projeções durante o show provocaram vaias e aplausos[/caption]
"Obrigado a você que chamou de fake news meu post sobre Roger Waters. Prova de incoerência. Por muito menos, acusou Bolsonaro de caixa 2 e campanha ilegal. Sem provas. E o que eu disse é verdade: ele recebeu R$ 90 milhões por shows/entrevistas; e está em campanha contra Bolsonaro."
O correspondente esportivo inglês Tim Vickery questionou o ministro na caixa de comentários: "Sérgio, que diabos aconteceu com você?". "Sou o mesmo de sempre. Independente, íntegro e racional. As informações do post são verdadeiras. 1) Ele ganhou R$ 90 milhões para fazer shows/entrevistas no Brasil. 2) Ele está fazendo campanha contínua contra um candidato em shows/entrevistas, interferindo no processo eleitoral", respondeu.
Emprego novo
Um leitor escreveu que Sérgio já havia começado campanha a favor da censura para garantir novo emprego em um eventual governo Bolsonaro. "Fale por você, Alberto. Não projete em mim seus valores e aspirações. 'Campanha pela censura'? 'Garantir novo emprego para quando sair do MinC'? Você pode achar estranho. Mas sou íntegro e independente. Não preciso de emprego. E sou contra censura. Tanto que não sou de esquerda", retrucou.
O ministro disse que sabia de "fonte segura" que Roger Waters recebeu US$ 3 milhões por show no Brasil apenas em cachê, fora a participação nas receitas das apresentações. Mas não apresentou provas de que o valor estava associado a uma campanha política.
"Roger Waters recebeu milhões de uma empresa brasileira e está fazendo campanha eleitoral a favor de um candidato, em oito shows e em entrevistas, procurando interferir no processo das eleições. Por muito menos (e sem provas), Bolsonaro foi acusado de caixa 2 e campanha ilegal", escreveu. "US$ 3 milhões por show. Apenas de cachê. Sem contar a participação nas receitas."
Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sérgio Sá Leitão assumiu o Ministério da Cultura em julho do ano passado. Entre 2003 e 2006 ele foi chefe de gabinete do então ministro da Cultura, Gilberto Gil, e secretário de Polícias Culturais da pasta. Também foi diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e presidente da RioFilme na gestão do então prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Veja reação do público à manifestação de Roger Waters em seu show em São Paulo:
Temas
Segurança pública
PSB destitui advogados da ADPF das Favelas e é alvo de nota de repúdio
SEGURANÇA PÚBLICA
Hugo Motta quer usar arrecadação das bets para financiar segurança
SEGURANÇA PÚBLICA
Hugo Motta: Câmara vai priorizar PEC da Segurança e projeto antifacção