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Bolsonaro terá de romper isolamento para vencer, dizem cientistas políticos

Congresso em Foco

22/8/2018 | Atualizado às 18:43

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Jair Bolsonaro lidera pesquisas em que o ex-presidente Lula fica de fora[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]

Jair Bolsonaro lidera pesquisas em que o ex-presidente Lula fica de fora[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]
Embora lidere as pesquisas no cenário em que o ex-presidente Lula é excluído, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda tem um futuro incerto, na avaliação de cientistas políticos entrevistados pelo Congresso em Foco. Eles concordam que dificilmente o ex-capitão do Exército ficará fora do segundo turno e que seu grande desafio será evitar o isolamento nessa etapa da eleição. Coligado apenas com o PRTB, de seu vice, o General Mourão, Bolsonaro tem dito que dispensa alianças. Essa posição, ressaltam, terá de ser revista caso ele passe da primeira rodada. "A grande questão é quem vai para o segundo turno contra Bolsonaro", diz o cientista político David Fleisher, professor da Universidade de Brasília (UnB). Na avaliação dele, Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) têm mais chances de ir para o segundo turno do que Fernando Haddad (PT). De acordo com o Datafolha, Marina disputaria o segundo turno contra o militar hoje em um cenário sem Lula. "Bolsonaro está bastante isolado. Embora a Marina não seja o centro da classe política tradicional, como Ciro e Alckmin, ela é aceita como candidata melhor do que Bolsonaro", disse David. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e o candidato do PT, David acredita que os partidos apoiariam o PT e manteriam Bolsonaro isolado. "Para os outros partidos, o Bolsonaro é considerado um inimigo maior. Acho que ele teria pouca chance de ganhar." Bolsonaro lidera em rejeição e só ganharia segundo turno de Haddad, diz Datafolha Datafolha: Lula lidera com 39%. Sem ele, Bolsonaro está na frente com 22% Já o cientista político Antônio Flávio Testa acredita que é provável que outros partidos firmem aliança com o deputado no segundo turno. "Segundo turno é outra eleição. Vão aparecer apoiadores de um lado e outro. Bolsonaro diz que não vai fazer aliança, mas isso é agora. No segundo turno, você vai ver o Brasil dividido em dois grupos". O professor acredita que, em um possível segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, o deputado fluminense teria mais chances. Já em um cenário que ele enfrenta Alckmin, o ex-governador de São Paulo teria vantagem. "Se for Ciro e Bolsonaro, é provável que o centrão apoie Bolsonaro por causa das posições muito radicais do Ciro", disse Antônio Flávio. "Se ficar Bolsonaro de um lado, é provável que todo mundo vá para o outro lado. Mas, se por acaso, o Bolsonaro chegar a 35% antes do segundo turno, vai haver uma debandada para ele, e vai começar pelo centrão", disse o cientista político. Para professor do departamento de Ciência Política da UnB Ricardo Caldas, em um eventual segundo turno entre PT e Bolsonaro, o mais provável é que o PSDB se mantenha neutro. Pelo levantamento do Datafolha divulgado nesta quarta-feira (22), Alckmin, Marina e Lula ganhariam de Bolsonaro no segundo turno. O único cenário em que o deputado sai campeão é contra Haddad, nome ainda pouco conhecido do eleitorado. Apesar de liderar a corrida presidencial no cenário em que a candidatura de Lula é barrada, Bolsonaro também aparece como o candidato com a maior rejeição: 39% dos entrevistados disseram que não votariam nele em hipótese alguma. Para o professor Ricardo Caldas, é difícil ter clareza sobre a capacidade de transferência de votos do ex-presidente Lula. Preso desde abril e condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula tenta conseguir na Justiça o direito de disputar a eleição. Em tese, ele está inelegível por causa da Lei da Ficha Limpa. Ainda assim, o PT registrou sua candidatura e seu nome aparece na frente da pesquisa, com 39% de intenção de votos. "Com certeza ele vai transferir voto, o que a gente não sabe responder é quanto", diz o professor. "Grosso modo, ele consegue transferir metade dos votos. Contar com mais que isso é otimismo e menos que isso é pessimismo", diz Caldas.
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