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Imprevisibilidade será a principal marca das eleições, aponta debate na FGV

Congresso em Foco

13/3/2018 | Atualizado às 18:10

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[caption id="attachment_327243" align="aligncenter" width="585" caption="Da esquerda para a direita: os debatedores Guilherme Cunha, Antônio Augusto de Queiroz, Guilherme Farhat, Edson Sardinha e o moderador Rodrigo Navarro"][fotografo]FGV Brasília[/fotografo][/caption]  Quantos e quais serão os candidatos à Presidência? Por que as coligações estão em compasso de espera. Qual a influência das novas regras eleitorais, sem financiamento empresarial e com tempo reduzido de campanha e horário eleitoral? Que discurso a sociedade quer ouvir? O que os postulantes têm a oferecer? Qual o futuro das eleições com a eventual ausência do líder das pesquisas de intenção de voto? Esses foram alguns dos principais pontos que nortearam o debate "Perspectivas das eleições 2018", promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) de Brasília na noite dessa segunda-feira (12). O evento fez parte do 1º Fórum de Educação Executiva e teve a participação do Congresso em Foco. Em comum entre todos os debatedores, a avaliação de que a disputa eleitoral deste ano deverá ser a mais imprevisível desde a redemocratização do país. As discussões foram moderadas pelo coordenador do MBA em Relações Governamentais da FGV Brasília e Rio de Janeiro, professor Rodrigo Navarro. A realização de eleições mais curtas, sob novas regras, a disparidade de recursos e tempo de rádio e TV entre os candidatos, o troca-troca partidário em curso no Congresso, as articulações ainda lentas em torno das coligações partidárias e a indefinição sobre o rumo do MDB de Michel Temer foram apontados como fatores que podem decidir a corrida eleitoral. "O ex-presidente Lula será protagonista desta eleição. Se participar, deve ir para o segundo turno. Se ficar de fora, terá de transferir votos. Mas será que estará solto para transferir votos? Como ele poderá transferir votos se estiver preso? A eleição será um grande teste para Lula. Ele não está mais na situação confortável de quem tinha altos índices de aprovação popular, a máquina administrativa nas mãos e vinha de um cenário econômico favorável como foi na eleição de Dilma", disse o editor-executivo do Congresso em Foco, Edson Sardinha. "O cenário agora é de um PT completamente fragilizado", completou o jornalista, que apresentou um quadro com os pontos fortes e fracos dos principais pré-candidatos. Para o presidente da Associação Brasileira de Relações Institucionais (Abrig), Guilherme Cunha, embora seja de total indefinição, a disputa eleitoral já pode ser antecipada em pelo menos dois pontos. "Não sabemos quem vencerá a eleição. Mas sabemos quem não vai vencer: o ex-presidente Lula. Ele está inelegível e não será candidato. Precisamos ser claros. Também sabemos quem vai perder a eleição: o povo brasileiro, pela falta de opção de candidatos", disse Cunha. Presidente do Comitê de Análise de Conjuntura Política da American Chamber of Commerce (AMCHAM/DF) e da Sempel, empresa de relações governamentais, Guilherme Farhat mostrou como o calendário eleitoral deste ano complica as articulações políticas e a projeção do quadro eleitoral. Segundo ele, o país vive o risco de ter candidaturas populistas, à esquerda e à direita, com a promessa de soluções simplistas para problemas complexos, sobretudo nas áreas da economia e da segurança pública. Farhat ressaltou que, embora tenha índices próximos de zero de aprovação popular, o governo pode desequilibrar o jogo eleitoral devido à "força da caneta". "O governo é como aquela namorada que a pessoa não quer apresentar para a família", comparou.
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Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz acredita que a eleição será pautada pelo enfrentamento de três discursos: o de bem-estar social, a ser praticado pela esquerda, o liberal fiscal, do centro e da centro-direita, e o Estado penal, da direita radical de Jair Bolsonaro (PSL). Antônio Augusto também projeta um cenário de baixa renovação no Congresso, ainda que o clamor popular seja por mudanças não só de rostos, mas também de práticas políticas. "Os parlamentares criaram regras que favorecem as suas reeleições, como a campanha mais curta e o horário eleitoral reduzido", afirmou. Os debatedores também concordaram em outro ponto: o cenário eleitoral é pouco promissor para tirar o Brasil de uma de suas maiores crises política, social e econômica.
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