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Congresso em Foco
1/3/2018 16:02
<< Apesar da perplexidade com a crise, comando do Exército barra planos de intervenção militarCandidatos Embora evite nomear candidatos militares, Mourão tem defendido publicamente alguns colegas. Segundo a piauí, é o caso do tenente-coronel da ativa Luciano Zucco, que deve disputar uma vaga de deputado estadual no Rio Grande do Sul, possivelmente pelo mesmo PSL de Bolsonaro.
<< Jair Bolsonaro, o mito de pés de barroOutro militar que está em pré-campanha, de acordo com a revista, é o general da reserva Paulo Chagas, que pretende concorrer ao governo do DF pelo PRP. Ele preside o grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), criado em contraposição ao Tortura Nunca Mais, que representa as vítimas da ditadura. Ao menos outros dois generais da reserva também devem concorrer, conforme a reportagem da piauí. Um deles é Sebastião Peternelli, que buscará uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSC de São Paulo. Ele chegou a ser indicado pelo partido para presidir a Fundação Nacional do Índio (Funai) no início do governo Temer, em 2016. Ele acabou preterido após a imprensa divulgar que ele fazia apologia ao golpe de 1964. Ex-secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, o general Eliéser Monteiro Filho quer disputar o governo do estado, provavelmente pelo PSL. Segundo Mourão, a candidatura de militares à Presidência, caso de Bolsonaro, e outros cargos representa uma novidade para o momento atual, mas, ao mesmo tempo, em sua avaliação, reflete o prestígio das Forças Armadas. "É uma novidade se olharmos em tempos atuais. Se nós lembrarmos do período do Império e do início da República, até movimento de 64, sempre tivemos militares dentro do Congresso", ressalta. Ainda na entrevista à piauí, o general criticou a forma com que está sendo feita a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. "É uma intervenção meia-sola. Acho que foi uma péssima linha de ação. No século XIX, quando o Caxias era nomeado interventor para conter revoltas, recebia tanto poder político como militar. Agora o interventor recebe só poder militar, mas não tem o poder político, num estado em que o crime organizado ataca nos dois níveis - no do colarinho-branco e no da bandidagem. Então, nós ficamos numa guerra e de mãos atadas."
Veja a íntegra da entrevista do general à piauíPolêmicas Em 2015, Mourão foi removido do Comando Militar do Sul após ter feito uma homenagem ao coronel Brilhante Ustra e críticas ao governo Dilma. Foi transferido, então, para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília. Em setembro do ano passado, em pronunciamento público na Loja Maçônica Grande Oriente, também no Distrito Federal, defendeu que as Forças Armadas tomem a dianteira caso o país não puna políticos e autoridades envolvidos em corrupção e não consiga superar a crise política. "É óbvio que quando olhamos com temor e com tristeza os fatos que estão nos cercando a gente diz: porque que nós não vamos derrubar esse troço todo? Na minha visão, e a minha visão coincide com a dos meus companheiros do Alto Comando do Exército, nós estamos numa situação daquilo que poderíamos lembrar lá da tábua de logaritmo, né? Aproximações sucessivas, até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso." Embora o comandante do Exército tenha sido chamado a dar explicações sobre o assunto para o ministro da Defesa, Mourão não foi punido.
<< Comandante do Exército terá de explicar declaração de general sobre intervenção militar << Grupo pró-intervenção militar leva boneco de general exonerado após crítica ao governo
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