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País não vai tremer se Lula for preso, diz FHC

Congresso em Foco

2/1/2018 8:50

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[caption id="attachment_290328" align="aligncenter" width="512" caption=""Aécio  não é um irresponsável. Fez coisas positivas para o PSDB. Mas o partido tem que dizer que, se houve erro de algum peessedebista, problema dele", afirma ex-presidente"][/caption]   Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tem de provar que é capaz de aglutinar o centro do espectro político e de "transmitir uma mensagem" aos brasileiros para se viabilizar como candidato à Presidência. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, FHC também minimizou os reflexos na sociedade de uma eventual prisão do ex-presidente Lula. Segundo o tucano, o país não "tremerá" caso a Justiça determine o início do cumprimento da pena a nove anos de prisão imposta em primeira instância pelo juiz Sergio Moro ao petista no caso do triplex do Guarujá (SP). "Do ponto de vista do país, é sempre ruim. É ruim para o país e para a memória, mas não acredito que a população vai tremer nas suas bases por causa disso. Não acho que o país vai tremer em função disso. É claro que existe também uma estratégia política do PT: a perseguição. Se o julgamento terminar em condenação, tem que aceitar", afirma.
<< FHC cobra decisão da Justiça antes da eleição: "Acharam que eu era contra a prisão do Lula"
FHC atribuiu ao populismo e ao nível educacional "relativamente pouco desenvolvido" a liderança de Lula nas pesquisas eleitorais mesmo com as denúncias da Lava Jato. "Aqueles que dão às pessoas a sensação de que atenderam às suas carências ganham uma certa permissão para se desviar da ética. É pavoroso, mas é assim. É populismo. É a cultura que prevalece nesses países. A nossa está em fase de mudança. Aqui a sociedade já tem mais informação. Nos regimes parlamentaristas têm menos chance de que isso aconteça. Tem mais filtros. A emoção global não leva de roldão. Pode alguém irromper, mas difícil é governar depois." Na entrevista, o ex-presidente diz que o PSDB faz, à sua maneira, uma autocrítica com a mudança no comando do partido, marcada pela saída de Aécio Neves da presidência meses após ser bombardeado com acusações da Lava Jato. "Mudou a direção e, ao mudar, escolheu pessoas com responsabilidade. Não que os outros não tivessem. Aécio  não é um irresponsável. Fez coisas positivas para o PSDB. Mas o partido tem que dizer que, se houve erro de algum peessedebista, problema dele. O partido não tem que se solidarizar com o erro de seus filiados." Segundo o ex-presidente, a Lava Jato demonstrou ao país a existência de um sistema de poder político baseado na propina, mas também comete excessos. "A Lava Jato foi um marco importante na vida brasileira, o que não quer dizer que não tenha excessos aqui e ali. Acho um pouco exagerada essa vontade de vingança que existe hoje", avalia. Fernando Henrique minimizou as denúncias de corrupção envolvendo o PSDB, sobretudo o paulista. "As instituições ficaram comprometidas. O PSDB não participou desse sistema nem em São Paulo. No caso de São Paulo, se houve algum malfeito no Rodoanel (uma das obras em investigação - teria havido cartel para linhas de metrô também), não foi o PSDB que fez ou o governador que organizou. Aqui não se organizou esquema. Não tem um tesoureiro do PSDB que pegou dinheiro. Houve um cartel, mas contra o governo", defendeu. Na avaliação do tucano, os tucanos podem até apoiar outro nome caso Alckmin não demonstre capacidade de unir o centro. Para ganhar a eleição, considera, é preciso reunir esse espectro político em torno de bandeiras de governo. "Se houver alguém com mais capacidade de juntar, que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, temos que apoiar essa pessoa."
<< Para FHC, Alckmin precisa provar que pode unir centro
O ex-presidente também comentou sobre o perfil de Lula e Bolsonaro, candidatos que polarizam as pesquisas eleitorais. Disse desconhecer o que pensa o deputado fluminense sobre qualquer tema e reconheceu a capacidade de articulação política e comunicação de seu sucessor no Palácio do Planalto. "O Lula mesmo se declarou uma metamorfose ambulante. Ele é extremamente sensível aos estímulos do momento. Sabe se posicionar definindo o inimigo. Esse inimigo varia, de acordo com o momento. O que ele tem não é demagogia no sentido banal, mas a capacidade de explicar. É muito importante em uma sociedade de massa que o líder fale. A sociedade nem sempre quer ouvir, mas agora está aberta porque está perplexa. É preciso que alguém toque nas cordas sensíveis à população. O Lula toca de ouvido", entende. "O candidato sem capacidade de expressão tem dificuldade de se firmar, ainda que esteja certo. Eu não conheço o Bolsonaro. Ele era deputado no meu tempo e não tinha uma expressão maior. Queria me fuzilar, mas nunca dei atenção. Não sei o que ele pensa sobre qualquer tema. Não sei se ele é capaz de expressar o que pensa sobre qualquer tema. Às vezes a pessoa, mesmo sem ter a capacidade de expressar, simboliza", acrescenta.
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