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Congresso em Foco
3/10/2016 | Atualizado às 2:15
[fotografo]Paulo Pinto/Fotos Públicas[/fotografo][/caption]Com apenas uma prefeitura de capital assegurada, o Partido dos Trabalhadores foi a legenda que mais perdeu prefeitos nas eleições municipais de 2016 (veja quadro geral abaixo). Há quatro anos, quando a então presidente Dilma Rousseff estava em seu segundo ano de mandato, o PT tinha 630 prefeitos Brasil afora, e agora vê esse número cair para 256 (queda de 59,40%). No quadro geral de titulares em prefeituras, os petistas agora figuram na décima colocação - em 2012, o PT figurava no pódio da representatividade municipal, em terceiro lugar, atrás apenas de PMDB (1.015 nomes) e PSDB (686).
Atribui-se, em outros fatores, aos desdobramentos da Operação Lava Jato o enfraquecimento do PT em escala nacional. Conta para o cenário negativo o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ainda reverbera no imaginário do eleitorado. Como efeito das noticias negativas, o partido conseguiu emplacar um prefeito: Marcus Alexandre, reeleito para o comando de Rio Branco em primeiro turno (há quatro anos, quatro petistas se elegeram para capitais). Resta ao partido mais uma disputa em segundo turno. Mesmo assim, como demonstra a relativa popularidade de Lula - um dos principais alvos da Lava Jato e, paradoxalmente, expoente da política brasileira -, o partido ainda encontra amparo em figuras históricas, como Eduardo Suplicy, o vereador mais votado do país em 2016.
Em termos percentuais, o Partido Republicano Brasileiro, considerado uma legenda de médio porte, foi um dos que mais aumentaram seu índice de representação em prefeituras: de 79 para 104 prefeitos, aumento de 31,6%. Na parte de cima da lista, embora tenha aumentado sua performance em apenas 1,2%, o PMDB continua com amplo domínio das prefeituras brasileiras, com 1.027 cadeiras. Com a vitória de João Doria em São Paulo - e já em primeiro turno, algo que não acontecia desde 1992 -, o PSDB não só vê a saída do PT da mais poderosa prefeitura da América Latina, frustrando as expectativas de reeleição para Fernando Haddad, como também fatura politicamente com o resultado folgado. E, de quebra, testemunha a conquista de 791 prefeituras neste ano, crescimento de 15,30% em relação a 2012.
Os tucanos também foram os que mais elegeram prefeitos já em primeiro turno. Além de João Doria, Firmino Filho teve mais da metade dos votos válidos em Teresina, capital do Piauí. O PSDB também é a legenda está em mais disputas para prefeituras em segundo turno, com oito nomes no páreo, seguido pelo PMDB, com seis postulantes na segunda etapa de votações.
Confira o quadro geral de prefeituras por partido:
| Partido | 2012 | 2016 | Variação |
| PMDB | 1.015 | 1.027 | 1,20% |
| PSDB | 686 | 791 | 15,30% |
| PSD | 495 | 537 | 8,50% |
| PP | 474 | 494 | 4,20% |
| PSB | 434 | 412 | -5,10% |
| PDT | 304 | 334 | 9,90% |
| PR | 274 | 294 | 7,30% |
| DEM | 276 | 265 | -4% |
| PTB | 298 | 261 | -12,40% |
| PT | 630 | 256 | -59,40% |
| PPS | 122 | 118 | -3,30% |
| PRB | 79 | 104 | 31,60% |
| PV | 99 | 100 | 1,00% |
| PSC | 82 | 87 | 6,10% |
| PCdoB | 51 | 80 | 56,90% |
| SD | 0 | 62 | * |
| Pros | 0 | 51 | * |
| PHS | 16 | 36 | 125,00% |
| PSL | 23 | 30 | 30,40% |
| PTN | 12 | 30 | 150,00% |
| PMN | 42 | 28 | -33,30% |
| PRP | 23 | 19 | -17,40% |
| PTdoB | 25 | 15 | -40% |
| PTC | 19 | 15 | -21,10% |
| PEN | 0 | 14 | * |
| PRTB | 16 | 10 | -37,80% |
| PSDC | 10 | 9 | -10,00% |
| Rede | 0 | 5 | * |
| PPL | 11 | 4 | -63,60% |
| PMB | 0 | 3 | * |
| Psol | 1 | 2 | 100% |
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