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Reforma ministerial, só em 2005

Congresso em Foco

13/7/2005 23:44

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Sônia Mossri


Os ministeriáveis vão ter um final de ano tenso. Com a turbulência no PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu deixar a reforma ministerial para 2005. A tendência do Palácio do Planalto é esperar a definição dos novos presidentes da Câmara e do Senado para desencadear a segunda mudança no ministério, abrindo mais espaço para os partidos aliados.

Depois do resultado da reunião da Executiva do PMDB, desfavorável aos governistas, na última quarta-feira, montou-se uma operação de guerra para se tentar esvaziar a convenção nacional do partido.

Essa operação marcou o retorno em grande estilo do ministro-chefe do Gabinete Civil, José Dirceu, às negociações com o Congresso. Dirceu articula com senadores, deputados e governadores o esvaziamento da convenção.

Durante todo o dia de ontem, o ministro da Casa Civil conversou com senadores e com o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), entrou em ação junto ao governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, para tentar evitar o comparecimento de delegados à convenção.

Depois de disputas internas entre os próprios governistas do PMDB, parece que eles resolveram adotar a mesma cartilha. O temor de que a convenção tenha fôlego para aprovar a saída do partido do governo Lula colocou todos no mesmo time.

A expectativa dos aliados de Sarney e do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), é que, na hipótese de conseguirem estragar mesmo a convenção para os que querem deixar o governo, o presidente Lula faça um novo arranjo no ministério após receber provas de lealdade das bancadas do partido no Congresso.

A perspectiva é que os votos totais dos governistas do PMDB atinjam a marca de 20 senadores e 58 deputados. Além de ministérios mais robustos em verbas, os governistas querem mostrar serviço nas votações em 2005 e se credenciarem para obter a vice-presidência na chapa da disputa da reeleição de Lula em 2006.

Mais do que esvaziar a convenção do PMDB no próximo domingo, os governistas pretendem derrubar a atual Executiva do partido, destronando o grupo do ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, da presidência. Tanto Sarney quanto Renan avaliam que é preciso derrubar o deputado Michel Temer (SP) do comando da legenda.

Nesse jogo, várias moedas são oferecidas a parlamentares: verbas, cargos nos estados, diretorias de empresas estatais, além, é claro, de mais espaço no ministério de Lula.

Depois de várias rusgas por causa do projeto de emenda constitucional que permitiria a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, Sarney e Renan finalmente começaram a se entender. Juntos, comandam o esforço de afastar o risco de surpresas na convenção de domingo.

Na prática, uma eventual decisão da convenção pela saída do PMDB do governo não traria mudanças à correlação de forças no Congresso. O presidente Lula quer mesmo é evitar o desgaste de perder formalmente o apoio do maior aliado do PT.

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