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Congresso em Foco
13/7/2016 | Atualizado às 19:14
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Com 262 deputados em plenário, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), iniciou a sessão que vai eleger o parlamentar para o lugar deixado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na semana passada. Em carta lida aos colegas deputados antes dos discursos dos candidatos à presidência, Maranhão disse que deixará a cadeira "sem mágoas, nem rancores".
Maranhão também afirmou que ocupou o cargo de forma "inesperada e não desejada". Ressaltou que é um homem de "origem simples e humilde" e que chegou à Câmara depois de uma gestão de sucesso à frente da Universidade Federal do Maranhão, onde foi reitor. Em trechos confusos, como de costume durante sua gestão, Maranhão disse que esqueceu de "algumas coisas que não eram permitidas esquecer" e ainda pediu desculpas ao final da leitura da carta.
Últimos passos
Durante os dois meses em que esteve à frente da Casa, a gestão de Maranhão foi marcada por confusas decisões. Na mais polêmica delas, anulou a sessão que deu andamento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff - pouco depois, voltou atrás e anulou o próprio despacho.
A própria eleição para presidência da Casa, por exemplo, teve três datas diferentes até a confirmação da quarta-feira (13). No dia marcado, o horário para início dos debates em plenário também sofreu três alterações. Em outro momento, durante o feriado dos festejos juninos, Waldir Maranhão recuou cerca de cinco vezes até estipular como seria o recesso dos parlamentares.
A sessão que marcará a eleição em primeiro turno da presidência da Câmara começou por volta das 18h30 e, com o provável segundo turno em vista, deve durar seis horas - de acordo com as previsões mais otimistas. Quatorze candidatos estão inscritos e têm 10 minutos cada para discursar em plenário.
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