Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Meta é revista, e Temer passa em primeiro teste no Congresso

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Meta é revista, e Temer passa em primeiro teste no Congresso

Congresso em Foco

25/5/2016 | Atualizado às 11:26

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_245372" align="alignleft" width="288" caption="Sessão foi marcada por discussões e avançou até as 4h desta quarta-feira"][fotografo]Luis Macedo/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O presidente interino Michel Temer passou em seu primeiro grande teste no Congresso Nacional. Depois de 17 horas de sessão conjunta, deputados e senadores aprovaram a revisão da meta fiscal. Segundo a nova previsão sobre a meta fiscal, o governo sinaliza que os cofres públicos terminarão 2016 com déficit de R$ 170,5 bilhões. O valor é 76,3% maior que a revisão (R$ 96,7 bilhões) feita pela equipe econômica do governo da presidente afastada Dilma Rousseff em março. O rombo histórico foi causado pela frustração na arrecadação de impostos prevista por Dilma e pelo aumento das despesas do setor público. Temer tinha pressa para alterar a meta. Se a mudança não fosse aprovada ainda este mês, o Executivo passaria a ter restrições de manejo orçamentário para encarar a crise econômica. O presidente interino já havia manifestado sua preocupação aos aliados, por meio de interlocutores no Palácio do Planalto, quando fez um resumo da situação. "Se não aprovar, daqui a pouco quem estará cometendo pedalada [fiscal] sou eu", declarou o peemedebista, segundo relato obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em coletiva de imprensa nessa terça-feira (24), a equipe econômica de Temer anunciou e detalhou suas primeiras medidas de resgate do desenvolvimento (leia aqui os seis principais pontos). O peemedebista pediu esforço aos seus aliados para aprovar a revisão da meta, considerada fundamental por ele para enfrentar a crise na economia. Para estados e municípios, os ministros da equipe econômica preveem um superávit de R$ 6,5 bilhões. Assim, a União deverá registrar um déficit líquido de R$ 163,4 bilhões. A meta aprovada é próxima à que vinha prevendo o setor privado nos últimos dias. Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles admitiu que ainda há margens de incertezas na meta e citou o exemplo da regularização de capitais do exterior, contabilizado pelo governo, mas com valor incerto e também não divulgado. Considerada como rigorosa, a meta, segundo Meirelles, foi concebida para evitar que em alguns meses o governo anuncie um número diferente do que foi divulgado na última sexta-feira (20). "O nosso compromisso é que o cálculo do crescimento da dívida pública seja realista para ser sustentável, se estabilize e venha cair em médio prazo", disse o ministro na ocasião. O projeto não foi votado pela Comissão Mista de Orçamento e seguiu direto para o plenário. Se não conseguisse aprovar a nova meta até a próxima semana, o governo seria obrigado a cortar R$ 137,9 bilhões nas despesas não obrigatórias, para garantir o superávit previsto na LDO, além dos R$ 44,6 bilhões já contingenciados no primeiro bimestre. Vetos A votação da meta começou por volta de 1h15 e se estendeu por três horas. Antes, os parlamentares analisaram 24 vetos que obstruíam a pauta de votações em plenário - apenas três das negativas presidenciais foram derrubadas. No primeiro grande desafio do governo interino de Michel Temer no Congresso, depois de menos de 15 dias de gestão, a sessão não dava sinais de que chegaria ao fim tranquilamente. Com um princípio de tumulto em plenário, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a cogitar suspender os trabalhos por cerca de dois minutos, para que um acordo fosse buscado em meio ao nervosismo. Por volta das 2h40, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), depois de falar da tribuna por cerca de cinco minutos, foi impedida por Renan de fazer uso da palavra pelo mesmo tempo usado pelo antecessor governista, deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), que falou por 20 minutos. Ao final de seu tempo, Vanessa teve a fala cortada e Renan concedeu a vez ao deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP). Em meio a protestos e aplausos, a sessão teve continuidade, mas a senadora resistia a desocupar o púlpito - que, depois do discurso de Duarte, foi tomado por oposicionistas. PSDB protagonista Durante a votação, ficou óbvio o protagonismo do PSDB, no novo cenário de aliança com o PMDB, no encaminhamento da votação. Por outro lado, partidos como o PT e o PCdoB, agora na condição de oposição ao Planalto, apostaram em instrumentos como obstrução e requerimentos de inversão de pauta e adiamento de votação. Mas, com o regimento a favor dos governistas, Renan conduziu a sessão de maneira a anular as tentativas dos partidos de oposição. A certa altura da sessão, os governistas chegaram a temer o esvaziamento de plenário, com o avançar da madrugada. A partir daí, líderes se mobilizaram e conseguiram trazer ao palco das decisões do Congresso os parlamentares que estavam ausentes. Renan, em outra frente, articulou acordo para diminuir o tempo de discursos e a agilização de procedimentos. Até a manutenção de vetos de Dilma os governistas aceitaram manter, na deliberação em uma Casa, para que a outra não precisasse se pronunciar e, assim, atrasasse a votação. E o governo pôde então se tranquilizar: o placar eletrônico do plenário, depois da mobilização, chegou a registrar a presença de 453 deputados e 73 senadores (maioria folgada, uma vez que são necessários os votos de 257 deputados e 42 senadores para aprovar a matéria). Jucá A proposição foi encaminhada na segunda-feira (23) por Michel Temer ao presidente do Congresso em meio a vaias de oposicionistas inflamados pelo vazamento de um áudio comprometedor para o agora ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR), que retornou ao Senado depois da polêmica. Na conversa com o ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, o peemedebista defende a troca de governo e um pacto para "estancar a sangria" da Operação Lava Jato. O diálogo resultou na primeira queda do ministro 12 dias após sua posse. Jucá, aliás, acompanhou a sessão em vários momentos e, nos instantes finais da votação, fez questão de ir à Câmara para discursar. Da tribuna, ele defendeu a aprovação da matéria e fustigou os aliados de Dilma, dizendo que a "herança maldita" de Temer eram os próprios parlamentares do PT, do PDT e do PCdoB. "O pior é ter que aguentar vocês", disparou. Mais sobre crise brasileira Mais sobre economia brasileira
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Crise econômica impeachment Dilma economia brasileira Romero Jucá economia Renan Calheiros PSDB pmdb Michel Temer vanessa grazziotin Silvio Costa déficit Duarte Nogueira meta fiscal pedaladas fiscais crise brasileira

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Economia

Investimento em infraestrutura deve crescer 4,2% em 2025, diz CNI

Economia

Senado poderá monitorar operações de crédito interno dos estados

Economia

Pedro Lupion rejeita taxação de LCA como compensação ao recuo do IOF

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES