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Gim Argello recebeu R$ 5,3 milhões em propina, diz MPF

Congresso em Foco

12/4/2016 | Atualizado 13/4/2016 às 3:00

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[caption id="attachment_236828" align="alignleft" width="330" caption="Gim Argello era vice-presidente da CPI da Petrobras no Senado"]Valter Campanato/Agência Brasil[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Preso preventivamente nesta terça-feira (12) na 28ª fase da Operação Lava Jato, denominada Vitória de Pirro, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) é acusado de ter recebido R$ 5 milhões da empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil da OAS - ambos valores com origem em obras superfaturadas da Petrobras. Conforme o Ministério Público, Gim orientou Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, a destinar o dinheiro na forma de doações eleitorais aos diretórios nacionais de quatro partidos indicados por ele: DEM (R$ 1,7 milhão), PR (R$ 1 milhão), PMN (R$1,15 milhão) e PRTB (R$1,15 milhão). Em 2014, as siglas integravam uma coligação com o PTB, partido pelo qual o ex-senador tentava a reeleição. Segundo os procuradores da República, Gim recebeu o dinheiro para não convocar Ricardo Pessoa para depor na CPI da Petrobras no Senado, nem na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou a estatal, as quais ele era integrante em 2014. Os outros R$ 350 mil foram pagos em forma de doação para a Paróquia São Pedro, em Taguatinga (DF), conhecida por promover a festa de Pentecostes, que em 2015 chegou a reunir 1 milhão de pessoas. A Polícia Federal apurou a história depois de apreender o celular do executivo Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, ainda na sétima fase da Operação Lava Jato. Em mensagens trocadas com Otávio Marques de Azevedo, então presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, é mencionado o pagamento de R$ 350 mil para uma paróquia frequentada por Argello, que recebeu a alcunha de "Alcoólico", em uma referência à bebida destilada "gim". Suspeita-se que o dinheiro tenha ligação com a obra da Refinaria Abreu e Lima, construída pela Petrobras em Pernambuco. Pinheiro também não foi convocado para depor nas comissões que investigavam a Petrobras no Congresso. Os procuradores dizem ter recolhido ainda outras provas que corroboram o pagamento de propina, tais como registros de ligações telefônicas e reuniões. Vitória de Pirro Nesta fase, além do ex-senador, também teve prisão temporária decretada o ex-coordenador de campanha de Gim, o atual secretário-geral da Câmara Legislativa, Valério Neves, e Paulo Roxo, considerado operador do sistema pelo MPF. O nome de Gim apareceu na delação do senador Delcídio do Amaral (MS). De acordo com Delcídio, o petebista e outros parlamentares cobravam dinheiro de empreiteiros investigados na Lava Jato para que eles não fossem chamados para depor na CPI mista da Petrobras, da qual Gim foi vice-presidente. Foram cumpridos 23 mandados judiciais no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo a PF, há dois mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva, 15 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Vitória de Pirro, nome dado à nova fase da Lava Jato, remete à expressão histórica que representa uma vitória obtida mediante alto custo, popularmente adotada para vitórias consideradas inúteis. "Em que pese a atuação criminosa dos investigados no sentido de impedir o sucesso da apuração dos fatos na CPI/Senado e CPMI/Congresso Nacional, tal fato se mostrou inútil frente aos resultados das investigações realizadas no âmbito da denominada Operação Lava Jato", explica em nota o Ministério Público Federal.   Mais sobre Gim Argello Mais sobre a Lava Jato
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