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Congresso em Foco
16/2/2016 | Atualizado às 10:34
[fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption]A alteração torna incerto o futuro do pedido de cassação do presidente da Câmara, isso porque, em 15 de dezembro, o Conselho de Ética aprovou por 11 votos a 9 o parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade das investigações. No último dia 2, o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anulou a votação, acolhendo recurso do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos mais fieis aliados de Cunha.
Com a troca do representante petebista, articulada pelo líder da bancada, Jovair Arantes (GO), o peemedebista espera reverter o resultado da votação. Para isso, no entanto, algum outro parlamentar deverá mudar de posição para apoiá-lo. Caso a votação termine empatada, o veredicto será dado pelo presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), que já se manifestou pela continuidade das investigações.
Embora agora negue ter manobrado em favor de Cunha, Jovair Arantes disse, em entrevista ao jornal O Globo em outubro passado, que estaria com o presidente da Câmara "até debaixo d'água".
Capixaba responde a duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à Operação Sanguessuga, da Polícia Federal. Em 2006, o deputado virou alvo de processo de cassação no próprio Conselho de Ética, acusado de integrar a chamada máfia das ambulâncias, desarticulada pela PF.
O esquema consistia no uso de emendas parlamentares para a compra de ambulâncias superfaturadas. Naquele ano, por oito votos favoráveis e duas abstenções, o colegiado aprovou o parecer do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), para quem Capixaba recebeu vantagens indevidas da Planam, empresa investigada à época, "no curso e no desempenho de suas funções eletivas". Mas o petebista, que não se reelegeu para mais um mandato, beneficiou-se com o fim daquela legislatura (2003-2006) sem que o Conselho tivesse concluído o processo.
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