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Dilma mentiu e propôs barganha, diz Cunha

Congresso em Foco

3/12/2015 | Atualizado às 14:11

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[caption id="attachment_219877" align="alignleft" width="285" caption="Cunha: "A barganha veio, sim, veio proposta pelo governo e eu recusei""][fotografo]Alex Ferreira/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusou a presidente Dilma de ter mentido ontem à noite ao dizer que não aceita qualquer tipo de barganha. Em entrevista coletiva nesta manhã, Cunha contra-atacou a petista. Segundo ele, a presidente se dispôs a ajudá-lo no Conselho de Ética, com o voto dos três petistas do colegiado contra a sua cassação, em troca do compromisso de a Câmara aprovar recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "A presidente ontem mentiu à nação quando disse que não autorizava qualquer barganha. A barganha veio, sim, veio proposta pelo governo e eu recusei a barganha", declarou. A negociação, de acordo com o peemedebista, foi feita com o deputado André Moura (PSC-SE), um de seus principais aliados. Cunha contou que André foi chamado ontem pela manhã ao Palácio do Planalto para se encontrar com o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) e Dilma. O encontro, relatou, ocorreu antes da decisão da bancada do PT de apoiar a continuidade do seu processo de cassação no Conselho de Ética. Os petistas resolveram votar pelo andamento da representação contra o peemedebista. O deputado disse que não saiba da reunião do líder do PSC com a presidente e que jamais autorizou acordos dessa natureza em seu nome. "Muitas coisas são feitas que eu não sei. Eu não participei de nenhuma negociação. Se havia negociação, havia barganha do outro lado. Comigo nenhuma, eu não quero nenhuma negociação, eu não participo de negociação", ressaltou. Em seu pronunciamento, a presidente fez referências às ameaças feitas por Cunha, veiculadas pela imprensa, de levar adiante o processo de impeachment caso não tivesse o apoio do PT no Conselho de Ética para livrá-lo do processo de cassação. "Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra as instituições democráticas do meu país, bloqueiam a Justiça ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública", declarou a petista. A reunião do Conselho acabou adiada para a próxima semana devido às votações do Congresso Nacional, ocorridas ontem à tarde. Logo em seguida, porém, Cunha autorizou a abertura do processo de impeachment. Na coletiva desta quinta, ele negou ter chantageado a presidente. "Não existe essa história de fazer chantagem. O governo tem muito a explicar à sociedade", declarou.  Segundo ele, o governo faz barganhas constantemente com a oferta de cargos, verbas e emendas. "Não vou falar os diálogos q já tive com a presidente. Não sou pessoa de trair os diálogos que mantenho", ressaltou. Denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber propina do esquema de corrupção na Petrobras, Cunha afirmou que não pretende travar guerra com a presidente. "Não vou agredir a presidente. Não foi essa a fundamentação da minha decisão. Ela tem de se ater a sua tipificação", afirmou. Cunha disse que sua decisão foi puramente técnica, baseada nos decretos que aumentaram as despesas do governo sem autorização do Congresso e do atraso dos repasses aos bancos, as chamadas pedaladas fiscais. Segundo o presidente da Câmara, a comissão especial que examinará o pedido de impeachment deve ser instalada na próxima segunda-feira (7), em sessão extraordinária convocada para as 18h. O Palácio do Planalto e o deputado André Moura ainda não se manifestaram sobre as declarações de Eduardo Cunha. Mais sobre impeachment
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