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Manifesto pró-Dilma chama atos da oposição de 'nova forma de golpismo'

Congresso em Foco

16/9/2015 11:54

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Um grupo de deputados da base aliada ao governo entregou manifesto à presidente Dilma Rousseff em que defende a legitimidade do mandato da petista. O documento, intitulado "Declaração em Defesa da Democracia e do Mandato Popular", foi assinado por líderes ou presidentes do PT, PCdoB, PDT, PMDB, PP, PR, Pros, PSD e PRB. Entregue durante café da manhã no Palácio do Planalto na manhã dessa terça-feira (15), em que a presidente reuniu membros da Câmara para buscar apoio ao ajuste fiscal, o texto chama o movimento oposicionista pelo impeachment de Dilma de "nova forma de golpismo". "Considerando que tal processo se constitui numa clara e nova forma de golpismo, a qual, embora não se utilize mais dos métodos do passado, abusa dos mecanismos solertes das mentiras, dos factóides e das tentativas canhestras de manobras pseudo-jurídicas para afrontar o voto popular e a democracia", assinam os deputados.   Divulgado pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues, o manifesto não faz uso da palavra impeachment, mas não deixa de destacar que, para os governistas, os congressistas da oposição estão tentando "deslegitimar e encerrar de forma prematura o mandato popular conquistado, de forma limpa, em pleito democrático" por Dilma. Conforme explica o jornalista, as lideranças desses partidos comandam cerca de 301 deputados na Casa legislativa. O número já impediria que o processo de impeachment da presidente fosse aberto, já que com 257 votos é suficiente para barrar a vontade da oposição. Contudo, o governo não tem conseguido conquistar apoio completo das bancadas dos partidos considerados governistas. Para o jornalista, o manifesto faz parte de uma estratégia do Palácio do Planalto de acumular forças, por meio de declarações de autoridades importantes em prol da presidente, fazendo com que a disputa política não seja protagonizada apenas pela oposição. Confira íntegra do manifesto:

"Declaração em Defesa da Democracia e do Mandato Popular

Nós, representantes dos partidos que dão sustentação ao governo legítimo e democrático da presidenta Dilma Rousseff, CONSIDERANDO que a presidenta Dilma Rousseff tomou posse,  há pouco mais de oito meses, para um mandato de quatro anos, após vencer um pleito democrático, limpo e livre; ASSINALANDO que é dever cívico, constitucional e democrático da presidenta da República honrar o mandato a ela concedido pelo povo brasileiro até o seu final; ENFATIZANDO que o cumprimento do mandato obtido legitimamente nas urnas significa, sobretudo, respeito ao voto popular, base de qualquer democracia digna desse nome; LAMENTANDO, contudo, que, desde a apuração dos resultados das urnas, forças políticas radicais, que exibem baixo compromisso com os princípios democráticos, venham se dedicando diuturnamente a contestar e questionar o mandato popular da presidenta Dilma Rousseff, utilizando-se dos mais diversos subterfúgios políticos e jurídicos, que vão desde o absurdo e inédito questionamento da urna eletrônica, lisura do pleito até a tentativa de criminalização de práticas orçamentárias em um contexto de crise fiscal e utilizadas por vários governos no passado, incluindo a  contestação intempestiva das contas de campanha previamente aprovadas na justiça eleitoral; CONSIDERANDO que tal processo se constitui numa clara e nova forma de golpismo, a qual, embora não se utilize mais dos métodos do passado, abusa dos mecanismos solertes das mentiras, dos factóides e das tentativas canhestras de manobras pseudo-jurídicas para afrontar o voto popular e a democracia; COLOCANDO EM RELEVO que, embora manifestações populares que expressem anseios e insatisfações sejam legítimas, elas não podem servir de escusa torpe e oportunista para que invistam contra o mandato legítimo da presidenta, pois a ordem constitucional brasileira sabiamente impõe processo rigoroso e fundamentos jurídicos muito sólidos para a recepção de contestações de mandatos populares; SALIENTANDO, ademais, que, num regime presidencialista, a legitimidade do mandato é dada exclusivamente pelas urnas, não podendo ficar ao sabor de pesquisas de opinião que retratam uma conjuntura econômica adversa e impactada pelo crise internacional associada a volatilidade de uma crise política artificialmente cevada por aqueles que se recusam a reconhecer sua derrota na última eleição; OBSERVANDO, a esse respeito, que o principal entrave ao reequilíbrio das contas públicas e à consequente retomada do crescimento econômico com distribuição de renda, como é o desejo de todos os brasileiros, reside no atual clima político deteriorado, gerado pelo golpismo que tenta se impor sobre a governabilidade e que  dissemina sentimentos de insegurança, pessimismo e intolerância política por toda a sociedade; CONVICTOS de que a presidenta Dilma Rousseff, cidadã incontestavelmente proba, honrada e dedicada, de forma integral, a trabalhar pelo bem do Brasil, fez avanços notáveis em seu governo para promover o combate à corrupção, ao fortalecer as instituições de controle e ampliar a transparência da administração pública, algo que seus críticos nunca fizeram; CERTOS, do mesmo modo, de que a presidenta Dilma Rousseff, a qual enfrenta, desde o início de seu primeiro mandato, a pior crise mundial desde a Grande Depressão de 1929, esteve e está sinceramente empenhada, como o ex-presidente Lula, na promoção do desenvolvimento econômico com eliminação da pobreza e redução das desigualdades, processo até aqui exitoso, pois resultou na extinção prática da miséria e na ascensão social de 40 milhões de brasileiras e brasileiros, o que demonstra que os acertos desses governos progressistas foram muito superiores aos seus erros; e CONSIDERANDO, por último, que é chegada a hora de todas forças sociais e políticas efetivamente comprometidas com o Brasil e sua democracia reafirmarem sua inestimável e bem-vinda contribuição para que o país supere suas atuais dificuldades e retome, o mais rapidamente possível, o desenvolvimento econômico e social, num ambiente de paz, reconciliação e respeito incondicional aos princípios democráticos; DECLARAMOS: 1. Nosso firme e decidido apoio ao mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff, que se extinguirá somente em 31 dezembro de 2018; 2. Nosso mais veemente repúdio a toda forma de retrocesso democrático, que tente deslegitimar e encerrar de forma prematura o mandato popular conquistado, de forma limpa, em pleito democrático; 3. Nosso entendimento de que o Brasil demanda a superação do atual clima político deteriorado, o qual coloca sérios obstáculos à governabilidade e à recuperação econômica, dissemina a insegurança, o pessimismo, a intolerância e o ódio político pela sociedade, bem como envenena a democracia do país, duramente conquistada com a luta incansável de gerações de brasileiros; 4. Nossa absoluta convicção de que o Brasil e sua democracia são muito maiores que as dificuldades econômicas e políticas que enfrentamos, e que o país superará, em breve, todos os entraves à retomada do desenvolvimento econômico e social, preservando e aprofundando o processo democrático do qual todos os brasileiros se orgulham e se beneficiam; 5. Nosso sincero convite a todas as forças políticas responsáveis do Brasil, que não apostam no "quanto pior melhor" ou não se omitem diante dos incapazes de apresentar propostas, a que dêem sua bem-vinda contribuição para que o país se reencontre no caminho do crescimento econômico, da justiça social, da soberania e do crescente aprofundamento de sua bela e jovem democracia Assinaturas (até o fim da tarde de 15.set.2015): Deputados federais: André Figueiredo, PDT-CE, líder do partido Domingos Neto, Pros-CE, líder do partido Celso Russomano, PRB-SP, líder do partido Eduardo da Fonte, PP-PE, líder do partido Jandira Feghali, PC do B- RJ, líder do partido José Guimarães, PT-CE, líder do governo Leonardo Picciani, PMDB-RJ, líder do partido Maurício Quintela Lessa, PR-AL, líder do partido Orlando Silva, PC do B-SP, vice-líder do partido Rogério Rosso, PSD-DF, líder do partido Ságuas Moraes, PT-MT, vice-líder do partido Aguinaldo Ribeiro, PP-PE Presidentes e vice-presidentes de partido: Gilberto Kassab, presidente do PSD Luciana Santos, presidente do PCdoB Rui Falcão, presidente do PT Moacir Bicalho, vice-presidente do Pros Valdir Raupp, vice-presidente do PMDB" Confira matéria de Fernando Rodrigues Mais sobre crise na base Mais sobre impeachment
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