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Congresso em Foco
28/2/2008 | Atualizado às 13:06
Lembrando que a reforma tributária é uma matéria muito técnica, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, sugeriu que os parlamentares se reúnam em bancadas representando seus estados para discutir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os impactos da reforma em cada região.
"Isso é importante para ver os estados que ganham e os estados que perdem, porque como é uma matéria extremamente técnica, não podemos deixar que o desconhecimento barre a proposta", defendeu Múcio.
O ministro ponderou que, apesar de aparentemente governo e oposição estarem se mostrando favoráveis aos principais pontos do projeto, "é agora que vai começar o debate". "A idade e a experiência diminuem muita a empolgação", disse ele, acrescentando que esta não pode ser uma reforma do governo.
Para Múcio, o nome do relator da proposta deverá ser mais técnico que político. Ele destacou que este não é um tema dominado por muitos parlamentares. "A matéria é mais técnica que política. A condução tem que ser política, mas o mérito do conteúdo é técnico", avisou. "É uma reforma ampla que atinge vários setores da economia e atingirá vários governos", lembrou ele.
Medidas provisórias
Admitindo que há um excesso de medidas provisórias, o ministro das Relações Institucionais disse ser preciso unir forças para se resolver o problema de forma racional.
"Não podemos acabar com esse instrumento, que é constitucional. Mas precisamos juntos, Executivo e Legislativo sair desse impasse", defendeu.
Para o ministro, a mudança no trâmite das medidas provisórias que está em discussão na Câmara será essencial para permitir que a reforma tributária seja votada este ano.
Uma das idéias prevê que as MPs, ao invés de trancarem a pauta das sessões ordinárias da Câmara e do Senado, passem a ser discutidas em sessões extraordinárias. (Soraia Costa)
Última atualização às 13h08.
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