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Dossiê: Globo nega acordo prévio com delegado

Congresso em Foco

19/10/2006 | Atualizado às 13:06

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Acusada de fazer um acordo prévio com o delegado federal que vazou as fotos do dinheiro apreendido com petistas para a compra de um dossiê contra tucanos, a Rede Globo divulgou nota em que contesta a denúncia feita ontem pelo jornalista Mino Carta,  em seu blog. Diretor da revista Carta Capital - cuja edição atual traz matéria sobre o tema -, Mino acusou a emissora de ter recebido as imagens com exclusividade na véspera, dia 28, e orientado o delegado a reunir jornalistas no dia seguinte para entregar as fotos. A intenção da emissora, de acordo com Mino, era escapar da acusação de favorecimento à candidatura de Geraldo Alckmin.

Na nota, a Globo nega que tenha obtido as imagens antes dos demais veículos: "A TV Globo nega categoricamente a afirmação do site da revista Carta Capital (de Mino Carta) de que teria conseguido na quinta-feira, dia 28 de setembro, as fotos do dinheiro apreendido pela Polícia Federal e sugerido que o delegado Edmílson Bruno as divulgasse também para outros veículos. A TV Globo obteve as imagens na sexta-feira, dia 29, como os outros meios de comunicação. A nota do site é totalmente falsa e caluniosa".

Segundo Mino, as fotos foram entregues ao repórter César Tralli um dia antes do encontro de Edmílson com os demais jornalistas. Isso porque na gravação o delegado pergunta se tem alguém da Globo ali e pede para que a reportagem sobre o falso roubo das fotos não seja feita por Tralli, pois este estaria "muito visado".  O delegado deixa claro, no entanto, que é essencial que a divulgação do roubo seja feita no Jornal Nacional daquele mesmo dia, pois ele (Edmílson) faria um "alarde" ao superintendente ainda naquela tarde dizendo "doutor, me furtaram".

Na conversa, gravada por André Guilherme, da rádio Jovem Pan, o delegado faz um acordo com os jornalistas: diz que entregará documentos confidenciais da investigação e fotos do dinheiro desde que fossem publicadas matérias dizendo que as informações tinham sido roubadas da PF.

Além de André Guilherme, presenciaram a conversa, ocorrida em 29 de setembro, os repórteres Lilian Christofoletti, da Folha de S.Paulo; Paulo Baraldi, de O Estado de S. Paulo, e Tatiana Farah, de O Globo. No meio do diálogo entra na conversa Rodrigo Bocardi, da Rede Globo, depois que o delegado pergunta se "tem alguém da Globo" ali. A gravação foi divulgada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu site Conversa Afiada (clique aqui para ler a íntegra e ouvir a gravação). 

Na conversa, Edmílson diz que conta com os repórteres para que mantenham o sigilo da fonte para evitar que abram um processo de sindicância contra ele. "Vou chegar para o superintendente e falar, doutor, fui furtado, mas já falei com os repórteres, ninguém sabe de nada, mas eu estou desconfiado, sabe como é, não dá pra confiar em repórter, não dá mesmo". Diante da explicação da estratégia do delegado um dos repórteres pergunta a quem Edmílson atribuirá o roubo. "Não sei, 'n' pessoas poderiam ter entrado na minha sala", responde ele.

Com medo de que a explicação do delegado comprometesse os jornalistas ali presentes, uma das repórteres presentes pergunta se com aquela explicação Edmílson não acabaria responsabilizando os jornalistas pelo "roubo"."Não (...) se vazou, não estou falando que foi um repórter não. É que os repórteres não estão sabendo de nada, não dá pra confiar em repórter (...)  o que estou dizendo para vocês é que meu telefone vai estar grampeado", respondeu o delegado. (Soraia Costa)

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