Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Flávio Bolsonaro autorizou irmã de milicianos a assinar cheques de ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Flávio Bolsonaro autorizou irmã de milicianos a assinar cheques de sua campanha ao Senado

Congresso em Foco

22/2/2019 | Atualizado às 12:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Ex-funcionária de Flávio Bolsonaro na Alerj faturou R$ 55 mil durante a campanha eleitoral[fotografo]Instagram / Flávio Bolsonaro[/fotografo]

Ex-funcionária de Flávio Bolsonaro na Alerj faturou R$ 55 mil durante a campanha eleitoral[fotografo]Instagram / Flávio Bolsonaro[/fotografo]
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente  Flávio Bolsonaro (PSL), autorizou sua ex-funcionária Valdenice de Oliveira Meliga - irmã de dois milicianos presos, os gêmeos Alan e Alex Rodrigues Oliveira - a assinar em seu nome cheques de despesas da campanha vitoriosa ao Senado. Reportagem da revista IstoÉ deste fim de semana exibe dois desses cheques: um de R$ 3,5 mil e outro R$ 5 mil. Valdenice era lotada no gabinete do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foco da investigação que tem o ex-policial Fabrício Queiroz como suspeito de "movimentações atípicas" de milhões de reais.

> Marco Aurélio rejeita pedido de Flávio Bolsonaro e libera investigação no Rio

> Moro é cobrado em supermercado: "Por que Queiroz não é pauta?". Veja o vídeo

"Dona de uma empresa de eventos, a Me Liga Produções e Eventos, Val era uma das pessoas a quem ele deu procuração, conforme documento enviado à Justiça Eleitoral, para cumprir a tarefa. Mas não só. Aos poucos, Val Meliga revela-se uma personagem que pode ser tornar 'nitroglicerina pura' para Flávio Bolsonaro. Ela é uma das pontas de um intrincado novelo que une as duas maiores fragilidades que hoje fustigam o filho do presidente da República e seu partido, o PSL: além do envolvimento com as milícias do Rio de Janeiro, o uso de supostos laranjas e expedientes na campanha para fazer retornar ao partido dinheiro do fundo partidário", diz trecho da reportagem assinada por Wilson Lima. A publicação diz que um dos cheques assinados por Valdenice (R$ 5 mil), referente à contabilidade das contas de Flávio, foi destinado à Alê Soluções e Eventos Ltda, empresa de Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira. Ela também era funcionária do gabinete do agora senador na Alerj, com salário de R$ 5,1 mil. Além disso, Alessandra estava vinculada à liderança do PSL na Alerj, do qual Flávio era o líder titular. Na época da campanha, continua a reportagem, Alessandra atuava como primeira tesoureira do PSL, mas sua empresa não foi contratada apenas para fazer a contabilidade do então candidato.

> Relatório do Coaf aponta 48 depósitos suspeitos na conta de Flávio Bolsonaro

> "Dói no coração", diz Bolsonaro sobre ex-assessor de filho

"Ela, a primeira-tesoureira do PSL, ou seja, a pessoa a quem cabia destinar os recursos, fez, por meio de sua empresa, a contabilidade de 42 campanhas eleitorais do PSL do Rio. Ou seja: cerca de um a cada cinco postulantes a um cargo político pelo PSL do Rio deixou sua contabilidade aos serviços da Alê, empresa de Alessandra, tesoureira do partido. Assim, a responsável por entregar e distribuir os recursos do partido tinha parte do recurso de volta para as contas de uma empresa de sua responsabilidade", acrescenta a IstoÉ. A matéria diz ainda que, para atrair candidatos, Alessandra Oliveira oferecia pacote de contabilidade mais barato do que os disponíveis no mercado àquela época. A revista explica que, "normalmente", a administração das contas de uma campanha eleitoral tem preço fixado em R$ 4 mil por empresas de contabilidade, mas Flávia cobrou R$ 750 de candidaturas "menores". A tabela de importância seguia os seguintes critérios: R$ 3 mil para candidatos com chances medianas de se eleger; R$ 5 mil para os candidato mais fortes, caso de Flávio Bolsonaro. Ela faturou no "atacado", acrescenta a publicação, e não no "varejo", e ao todo embolsou R$ 55 mil com as campanhas. Área de milícia "Há outros aspectos estranhos que envolvem a empresa de contabilidade de Alessandra. A Alê Soluções foi constituída em maio de 2007. E, no começo, era somente uma empresa de eventos, como a de Val Meliga. Segundo, porém, o registro junto à Receita Federal, existem dez atividades econômicas secundárias mais tarde incorporadas à empresa. O mais próximo de contabilidade que aparece são 'Serviços combinados de escritório e apoio administrativo'", continua a matéria. "A empresa tem capital social de R$ 60 mil. Para a Receita Federal, a Alê Soluções está localizada na Estrada dos Bandeirantes 11216, na Vargem Pequena. Talvez seja só coincidência, mas a Vargem Pequena, em Jacarepaguá, é uma das áreas cariocas dominadas pelas milícias. Para o Tribunal Regional Eleitoral, no entanto, o endereço anotado é Avenida das Américas número 18000 sala 220 D, no Recreio dos Bandeirantes. Esse é simplesmente o endereço da sede do PSL do Rio", acrescenta. Leia a íntegra da reportagem e o que diz Alessandra em sua defesa  

> Relatório do Coaf mostra que Queiroz movimentou R$ 7 milhões em três anos

> Filho de Bolsonaro comprou R$ 4,2 milhões em imóveis em três anos

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rio de Janeiro Senado eleições Jair Bolsonaro Alerj eleições 2018 flavio bolsonaro milícia Val Meliga Alê Soluções e Eventos Ltda

Temas

Corrupção País

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

SAÚDE

Comissão chama presidente da Funasa para explicar reestruturação

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES