SP cresceu abaixo da média nacional, diz Lula no rádio
Congresso em Foco
21/10/2006 | Atualizado às 17:00
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O programa eleitoral de Lula que foi ao ar hoje no rádio afirma que, durante o governo do seu adversário Geraldo Alckmin, São Paulo cresceu abaixo da média nacional. "Se Alckmin não conseguiu fazer nem São Paulo crescer, de onde ele tirou essa idéia de que vai trazer crescimento para o país inteiro?", questiona o locutor do programa.
Segue o trecho em que o assunto foi tratado no programa, exibido hoje de manhã e à tarde:
Música: "É Lula de novo com a força do povo. É Lula de novo com a força do povo."
Locutor: "A hora da verdade. O candidato Geraldo Alckmin vive repetindo que o Brasil teve um crescimento pífio durante o governo Lula e que ele, com seu Plano Nacional de Desenvolvimento e seu choque de gestão, sabe perfeitamente como fazer o país crescer.
Mas não é isso que demonstra sua atuação como governador de São Paulo. Na verdade, durante o governo Alckmin, São Paulo cresceu apenas 18%, enquanto os outros estados cresceram em média 67%. Aliás, a economia paulista cresceu desse jeito, muito abaixo da média nacional, mesmo quando o governo federal também era tucano. Isso sim é que é crescimento pífio!
Na verdade mesmo, São Paulo só voltou a crescer em 2003, graças aos investimentos do governo Lula. É o caso de perguntar. Se Geraldo Alckmin entende tanto de crescimento econômico, por que então ele não fez isso em São Paulo quando foi governador? E convenhamos, se Alckmin não conseguiu fazer nem São Paulo crescer, de onde ele tirou essa idéia de que vai trazer crescimento para o país inteiro?"
Música: "Verdade não tem hora, verdade é toda hora. Mas se a mentira está no ar, a hora da verdade é agora".
Como no horário da TV de hoje à tarde, o programa de rádio explora o crescimento de Lula e a queda de Alckmin nas pesquisas. Fora isso, mostrou trechos da participação do candidato petista no debate do SBT da última quinta-feira (19) e depoimentos dos governadores eleitos Jaques Wagner (PT-BA), Cid Gomes (PSB-CE) e Blairo Maggi (MT, desligado nesta semana do PPS exatamente por apoiar Lula).
