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O Big Data desafia o Big Brother

Congresso em Foco

13/3/2015 | Atualizado às 21:03

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Heródoto Barbeiro * Durante um bom tempo se temia que o Estado pudesse fiscalizar 24 horas todo mundo. Esse Leviatã foi descrito no romance 1984, de George Orwell. Na sociedade criada por ele todas as pessoas estavam sob vigilância constantes das autoridades. Nada era possível ser feito sem que o Grande Irmão ficasse sabendo. Durante todo o tempo a população era bombardeada por propaganda do Estado que culminava com o slogan "O Grande Irmão" está te observando. Era um aviso e ao mesmo tempo uma ameaça. Os discordantes, dissidentes, opositores, livre pensadores corriam o risco de a qualquer momento ser identificado por câmaras espalhadas por todo lado e mostrado nas telas. É verdade que o romance foi escrito há quase 70 anos. Nessa época a tecnologia de comunicação disponível era infinitamente menor e menos complexa e eficiente se comparada com os dias atuais. Por isso era um livro de ficção, uma fantasia que mostrou-se viável com o advento da internet e todos os seus derivativos. O desenvolvimento tecnológico digital, as redes de comunicação globais, as redes sociais, e as infinitas possibilidades de conexão, emissão e compartilhamento teceram uma nova rede. Esta registra todos os  movimentos feitos por uma pessoa com seu smart phone, cartão de crédito, GPS, cartão bancário ou qualquer outro dispositivo que transmita dados digitais. É um rastro infinito de dados que as pessoas deixam em suas atividades cotidianas, públicas ou privadas. A partir daí é possível identificar passo a passo o perfil de cada um, seus padrões de comportamento, e tentar influenciá-los. Não é a toa que recebemos ofertas de bilhetes aéreos para lugares onde estivemos uma única vez , móveis para casa, roupas, sapatos, óculos da moda e um cem número de outros impactos, que direta ou indiretamente estão ligados a nossa maneira de ser. Essa capacidade de processar uma infinidade de dados digitais é o Big Data, irmão mais aperfeiçoado do Big Brother. Assim o super irmão já tem condição de saber que produtos de uma liquidação nos interessam, onde estamos no grande congestionamento de trânsito do horário de pico. Ele está atento a cada movimento que fazemos e nos envia mensagens. Por enquanto comerciais. Hoje, é possível, em  tempo real, saber quais  as palavras postadas no Twitter em todo o mundo , os Trendiings Topics ou o Google Trends.  No futuro, as mensagens podem ser religiosas, políticas, eleitorais, ideológicas e assim tentar influenciar em nossas vidas e nas nossas escolhas. Por isso o Big Data é mais perigoso que o Big Brother. Onde esse turbilhão de dados vai ser armazenado? Em algum órgão estatal a serviço do poder? Em uma empresa privada que vai utilizá-los para expandir seus lucros e revendê-los como uma mercadoria de alto valor agregado? A sociedade precisa decidir e se preocupar como vai manter o Big Data na jaula. * Heródoto Barbeiro é jornalista.
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