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Congresso em Foco
11/3/2008 | Atualizado às 14:41
Os parlamentares que compõem a CPI dos Cartões Corporativos acataram, há pouco, o plano de trabalho proposto pelo relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). Com isso, os trabalhos da CPI serão divididos em quatro etapas.
Na primeira, que deve demorar cerca de 20 dias, de acordo com os cálculos do relator, serão ouvidos representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU), além do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e do ex-ministro da pasta Paulo Paiva.
Na segunda etapa, prevista para durar 30 dias, os parlamentares pretendem ouvir os servidores acusados de envolvimento em irregularidades no uso dos cartões. Com isso, haverá uma terceira fase para debater e apontar maneiras de se aprimorar a gestão e a fiscalização dos cartões. A idéia é que essa etapa dure 20 dias.
Finalmente, o relator prevê um prazo de mais 20 dias para que os trabalhos sejam concluídos e o relatório final seja elaborado e votado.
"Vamos agrupar os requerimentos por temas. E, por mim, votaremos amanhã (12) todos os requerimentos apresentados até às 17h de hoje", afirmou a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), presidente da comissão.
A segunda reunião da comissão foi marcada para amanhã, às 9h.
Confusão
A discussão sobre o roteiro a ser seguido na comissão deu margem para o primeiro embate entre representantes do governo e da oposição.
Enquanto os governistas defendiam a proposta do relator, de usar 20 dias para a primeira etapa de oitivas, os oposicionistas argumentavam que não era necessário se usar tanto tempo para se ouvir quatro pessoas – Paulo Bernardo, Paulo Paiva, e os representantes da CGU e do TCU.
Foi até que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ao pedir um aparte ao deputado Sylvio Costa (PMN-PE), avisou que a oposição concordaria em convidar "quem quer que fosse", desde que essas oitivas fossem realizadas de uma só vez.
Alterando seu tom de voz, Sylvio Costa, então, afirmou que Demóstenes estava se adiantando à comissão e que já havia dito aos jornais que iria convocar a filha do presidente Lula, Lurian, para prestar depoimento à CPI. "E ela nem tem cartão", vociferou.
"O senhor então traga esse jornal aqui, porque o senhor não sabe ler", respondeu o senador goiano, dando início a um bate-boca no qual nenhum dos dois conseguia ouvir aos argumentos do outro.
Com os ânimos acalmados, o relator, deputado Luiz Sérgio, explicou que os 20 dias eram para a primeira etapa toda e não apenas para ouvir os quatro requeridos inicialmente. Dessa maneira, a proposta de trabalho foi aprovada e a sessão encerrada. (Soraia Costa)
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