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Congresso em Foco
18/10/2006 21:01
O Tribunal de Contas da União (TCU) deve concluir até a próxima quarta-feira o relatório parcial sobre a prestação de contas dos cartões corporativos do Palácio do Planalto. Hoje, parlamentares da oposição reuniram-se com o presidente do tribunal, Ubiratan Aguiar, para buscar informações sobre a investigação do órgão sobre as despesas do governo com os cartões.
O líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), afirmou que o TCU teria identificado a utilização de notas frias para justificar despesas com os cartões corporativos. "Várias notas frias foram compradas para calçar as despesas com o cartão de crédito do presidente", afirmou.
A oposição também questionou o TCU sobre a investigação em curso para apurar o desvio de R$ 11 milhões da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo para a confecção de cartilhas que para exaltariam ações da presidência. O problema é que não se sabe onde esse material foi parar. O governo alega que remeteu uma parte para diretórios regionais do PT fazerem a distribuição nos estados. A versão, porém, não foi endossada por todos os petistas.
Os parlamentares deixaram o encontro sem informações sobre os gastos pessoais do presidente e de seus familiares com os cartões corporativos. Um decreto proibiu a divulgação dos dados, sob a alegação de tratam-se de informações de segurança nacional, que devem ser mantidas sob sigilo.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que acompanhou a comitiva ao TCU, disse que vai recorrer à Advocacia do Senado para derrubar o decreto. "Um técnico do Senado estava analisando os dados dos cartões e quando chegou próximo ao presidente da República o decreto foi editado. O governo montou uma operação para proteger esses documentos, mas vamos tentar remover estes obstáculos", disse.
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