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Quem bancou a campanha dos novos senadores

Congresso em Foco

15/1/2015 | Atualizado 16/1/2015 às 12:57

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[caption id="attachment_183593" align="alignleft" width="286" caption="Os tucanos Antonio Anastasia e José Serra são os senadores eleitos que mais arrecadaram, segundo as prestações de contas"][fotografo]PSDB/MG[/fotografo][/caption]Uma gigante da indústria da alimentação, uma das maiores instituições financeiras do país e uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato foram as empresas que mais doaram para a campanha dos senadores que serão empossados no próximo dia 1º. Líder mundial na produção de carnes, a JBS (Friboi) também foi a campeã em contribuições para os candidatos vitoriosos ao Senado: doou R$ 9,3 milhões. Já o Bradesco, segundo maior banco privado do país, foi o financiador que botou dinheiro no maior número de campanhas vitoriosas na Casa: 15 dos 27 eleitos receberam R$ 4,7 milhões da instituição - segundo maior volume de repasses de uma empresa. O terceiro maior doador foi a empreiteira OAS, investigada por participação no esquema de cartel e corrupção da Petrobras, que destinou R$ 2 milhões para os eleitos. O Congresso em Foco publica, abaixo, a relação completa dos financiadores dos 27 senadores eleitos, de acordo com a prestação de contas apresentadas por eles à Justiça eleitoral. Juntos, eles declararam ter recebido R$ 130 milhões, sobretudo de grandes empresas. Três oposicionistas foram os campeões em arrecadação. Campeões de arrecadação Conforme a prestação de contas, Antonio Anastasia (PSDB-MG) encabeça a lista das campanhas mais caras. O ex-governador mineiro informou ter arrecadado R$ 18,3 milhões. Em segundo lugar ficou o senador eleito por São Paulo José Serra, também do PSDB, que disse ter recebido R$ 10,7 milhões para fazer sua campanha. O atual deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) declarou ter levantado R$ 9,3 milhões para se eleger senador. Os dois parlamentares que dividem a quarta colocação no ranking da arrecadação - Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Wellington Fagundes (PR-MT), com R$ 8,7 milhões cada - foram também aqueles que informaram ter desembolsado mais recursos próprios para se eleger. Wellington tirou mais de R$ 1 milhão do bolso; já Tasso declarou ter usado R$ 820 mil como pessoa física e outros R$ 385 mil de uma de suas empresas. A relação dos senadores que informaram ter arrecadado menos é encabeçada por três representantes do PDT: Telmário Mota (RR), Reguffe (DF) e Lasier Martins (RS). O roraimense declarou ter recebido R$ 240,5 mil; o pedetista do DF, R$ 407 mil, e o gaúcho, R$ 866.138. Custo do voto Reguffe e Lasier também figuram entre os parlamentares que tiveram o voto mais barato quando se compara o valor investido na campanha e a votação obtida. Os dois só ficaram atrás de Romário (PSB-DF). Cada um dos 4.683.963 votos obtidos pelo deputado e ex-jogador de futebol saiu a 25 centavos. Os votos conquistados por Lasier e Reguffe "custaram" 40 e 47 centavos, respectivamente. Na outra ponta, o voto mais caro ficou com a senadora reeleita Kátia Abreu (PMDB-TO), atual ministra da Agricultura. Ela gastou R$ 6,9 milhões e recebeu 282.052 votos. É como se cada voto recebido pela senadora tivesse saído por R$ 24,71. Gladson Cameli (PP-AC), com R$ 22,46, e Wellington Fagundes, com R$ 13,50 por voto, completam a lista dos senadores eleitos com votação mais "onerosa". Clique no nome para ver de onde veio o dinheiro declarado por cada um dos 27 senadores eleitos, por estado: Acre: Gladson Camelli (PP) Alagoas: Fernando Collor (PTB) Amazonas: Omar Aziz (PSD) Amapá: Davi Acolumbre (DEM) Bahia: Otto Alencar (PSD) Ceará: Tasso Jereissati (PSDB) Distrito Federal: Reguffe (PDT) Espírito Santo: Rose de Freitas (PMDB) Goiás: Ronaldo Caiado (DEM) Maranhão: Roberto Rocha (PSB) Mato Grosso: Wellington Fagundes (PR) Minas Gerais: Antonio Anastasia (PSDB) Mato Grosso do Sul: Simone Tebet (PMDB) Pará: Paulo Rocha (PT) Paraíba: José Maranhão (PMDB) Paraná: Álvaro Dias (PSDB) Pernambuco: Fernando Bezerra Coelho (PSB) Piauí: Elmano Férrer (PTB) Rio de Janeiro: Romário (PSB) Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT) Rio Grande do Sul: Lasier Martins (PDT) Rondônia: Acir Gurgacz (PDT) Roraima: Telmário Mota (PDT) Santa Catarina: Dário Berger (PMDB) São Paulo: José Serra (PSDB) Sergipe: Maria do Carmo (DEM) Tocantins: Kátia Abreu (PMDB) Leia ainda: "Doação por empresa é corrupção legalizada", diz o juiz Márlon Reis Mais sobre o novo Congresso
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