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CPI: substituto de delator diz não saber se ele foi demitido por Dilma

Congresso em Foco

29/10/2014 | Atualizado às 20:20

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[caption id="attachment_176407" align="alignright" width="300" caption="Diretor de Abastecimento da Petrobras, Cosenza negou saber de qualquer esquema de corrupção na estatal"][fotografo]Wilson Dias/Ag. Brasil[/fotografo][/caption]Em esclarecimentos prestados à CPI Mista da Petrobras nesta quarta-feira (29), o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, disse não saber se seu antecessor no cargo - Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema bilionário de corrupção na empresa - foi demitido ou pediu para ser exonerado. Titular do posto entre 2004 e 2012, Paulo disse em depoimento ao Ministério Público e à Polícia Federal que deputados federais, senadores, governadores e até ministros, além das cúpulas de PT, PMDB e PP, receberam propina de até 3% do valor dos contratos da Petrobras. Durante mais de três horas de depoimento, Cosenza disse, entre outras coisas, que desconhecia as razões que levaram à saída de Paulo Roberto do cargo. O diretor disse também que desconhecia qualquer esquema de corrupção em curso na empresa. "Dentro da diretoria de Abastecimento, nunca ouvi falar de cartel. Em meus 38 anos de empresa eu não tenho informação de que antes ou depois dele [o antecessor] havia este esquema de propina", disse Cosenza, quando questionado pelo relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS). As seguidas negativas do depoente causaram irritação em alguns parlamentares da oposição. Um dos mais indignados era o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). "Não estamos diante de um diretor da Petrobras. O senhor parece que não conhece a empresa, a diretoria, seu antecessor, não sabe de nada. Até a presidente Dilma Rousseff reconheceu desvios e o senhor, que é diretor da área, não reconhece isso?", quis saber o parlamentar. Líder do PSDB na Câmara, Antônio José Imbassahy (BA) também estranhou as respostas de Cosenza, depois de adverti-lo sobre a situação de ele estar sob juramento. "Com tantas irregularidades, o senhor passa dois anos [na diretoria] e nada faz? O senhor está lá desde abril de 2012. Nada aconteceu, nada foi feito? Nenhuma punição?", questionou o tucano. "O senhor é diretor da Petrobras. Não é possível que não saiba de nada!" Cosenza disse que esperaria a conclusão de auditorias internas, em vias de finalização, para tomar providências. "Estamos esperando o resultado das comissões para tomar alguma decisão. Fazer uma ação sem ter as investigações internas é algo temerário", disse. Desde que o escândalo veio à tona, a presidenta Dilma Rousseff tem dito que demitiu Paulo Roberto Costa da diretoria de Abastecimento. Presidente do Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, Dilma reiterou essa versão por diversas vezes durante a campanha eleitoral. Reportagem do jornal O Globo publicada em 2 de outubro, no entanto, registra ata de reunião em que foi comunicada a saída de Paulo Roberto do posto, a pedido do próprio, com direito a elogios ao ex-diretor pelos "relevantes serviços prestados" à estatal. A ata é assinada pelo atual presidente do conselho, o ministro Guido Mantega (Fazenda), e data de 2 de maio de 2012. "Firme" Se revoltaram membros da oposição, as declarações de Cosenza foram recebidas de outra maneira por membros da base. Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa, a postura do depoente foi "firme" durante a audiência. Dirigindo-se ao diretor, o parlamentar pernambucano disse não ver problemas nos contatos entre ele e o antecessor, como haviam sugerido alguns oposicionistas. "Não existe nenhum problema de o senhor ter tido contato com o Paulo Roberto. Primeiro, porque ninguém sabia da existência desse esquema. E, segundo, porque nada mais natural do que haver conversa de transição", observou Humberto Costa. "O objetivo [dos questionamentos] é chegar na presidente Graça [Foster, da estatal] e na presidenta Dilma]", emendou o deputado Afonso Florence (PT-BA). Assine a Revista Congresso em Foco
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