Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Bruna Serra
14/9/2014 | Atualizado 15/9/2014 às 12:30
[caption id="attachment_37598" align="alignleft" width="300" caption="Vice presidente comanda o partido nacionalmente - Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil"]
[/caption]
As eleições de 2014 devem ampliar a força do PMDB no cenário político nacional, aumentando a presença do partido nos governos estaduais e no Congresso Nacional. Um estudo da Arko Consultoria estima que a sigla vai alcançar o maior número de governadores e senadores neste ano. O PMDB, segundo o estudo, deve ampliar de sete para dez o número de governos estaduais que comanda.
Apesar de o PT ocupar a presidência da República, é o PMDB quem mais se beneficia da influência da gestão do governo federal, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. "O PMDB extrai sua força eleitoral estadual das regiões Norte e Nordeste, onde a influência do governo federal é mais intensa. Mesmo na presidência da República, o PT aparece como favorito apenas em um estado do Nordeste e em nenhum do Norte", diz o estudo.
O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve perder espaço nos estados, mas continuará com a maior bancada da Câmara dos Deputados.
Em 2010, o PT elegeu cinco governadores e, na corrida eleitoral deste ano, está à frente nas pesquisas no Acre, onde Tião Viana tenta a reeleição, e em Mato Grosso do Sul e no Piauí, onde os senadores Delcídio Amaral e Wellington Dias disputam o posto, respectivamente.
O PT tem chances ainda em Minas Gerais, onde o partido pode ter sua vitória mais significativa se derrotar o candidato do PSDB, Pimenta da Veiga. O tucano é o candidato do presidenciável Aécio Neves (PSDB). Minas é o estado onde o embate entre PT e PSDB é mais acirrado.
A consultoria diz ainda que uma eventual derrota do PSDB em Minas terá grande simbolismo nacional, apesar da provável vitória do partido em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Os tucanos elegeram oito governadores em 2010. A previsão da Arko é que o PSDB conquiste de quatro a sete governos estaduais em outubro próximo, consolidando-se como o segundo partido com maior número de governadores do Brasil.
A legenda tem boas chances em Goiás, Pará, Paraná, Paraíba e Rondônia. Em Goiás, o governador Marconi Perillo busca a reeleição, assim como no Paraná, onde o atual governador, Beto Richa, é o preferido pelo eleitorado, segundo as pesquisas. Na Paraíba, o PSDB está representado pelo senador e ex-governador Cássio Cunha Lima, que lidera as sondagens.
As eleições de 2014 podem trazer de volta ao cenário político - de acordo com a Arko - outro partido que perdeu representatividade desde que o PT chegou ao governo federal: o Democratas. Isso porque, graças à atuação aprovada do prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, o DEM ressurge com grande chance de vitória no maior colégio eleitoral da região Nordeste. O candidato Paulo Souto lidera com folga as pesquisas de intenções de voto na Bahia.
A consultoria destaca ainda que o PC do B pode eleger seu primeiro governador desde a redemocratização. Trata-se de Flávio Dino, representante da legenda no Maranhão, que pode derrotar a hegemonia histórica da família Sarney no estado.
"Merecem menção a possibilidade de vitória do PP no Rio Grande do Sul e a consolidação do PSD em Santa Catarina. E o PSB é o favorito para manter o controle de Pernambuco, com Paulo Câmara, o candidato do partido na terra dos falecidos ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes", finaliza.
Mais sobre eleições 2014 Assine a Revista Congresso em Foco
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
Atualização Fiscal
Câmara aprova projeto que atualiza valores de bens no Imposto de Renda