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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
21/6/2014 | Atualizado 23/6/2014 às 9:00
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O ex-presidente Lula disse neste sábado (21) na convenção do PT que já tem "algumas informações" e busca outras para montar uma estratégia contra o debate da corrupção nas eleições, uma das armas da oposição. Esta será a primeira disputa eleitoral em que dirigentes do partido estão na cadeia por serem condenados no esquema do mensalão, que, segundo o Supremo Tribunal Federal, foi um esquema do governo Lula para comprar apoio político no Congresso, usando dinheiro público e privado. Dirigentes temem que uma associação das irregularidades aos próprio partido prejudique o resultado nas urnas. Lula fez as afirmações na convenção do PT que escolheu a presidente Dilma Rousseff como à reeleição.
Ele admitiu que parte do partido está "preocupada" com o tema da corrupção. Mas ele disse que a militância não precisa ter "nenhum medo" porque é a "adrenalina" que ganha a eleição. E destacou estar usando a camiseta do partido, antes de iniciar sua estratégia. No discurso, ele se dirigiu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que tem a Polícia Federal como sua subordinada e que, em 2005, foi uma voz dissidente no PT, ao admitir e condenar o mensalão.
"Eu vou tratar de trabalhar essa questão, ministro José Eduardo, eu já estou com algumas informações e vou querer mais informações", disse Lula. "Os adversários agora só falam em corrupção. E muita gente nossa está preocupada." Ele disse ter sido
"vítima desse debate em 2006", um ano após a revelação do esquema. "Essa cantilena vai voltar", advertiu.
O ex-presidente disse que obre a atuação de órgãos de combate à corrupção na gestão petista foi muito superior à dos adversários. "Todos os governos anteriores ao nosso não criaram metade dos instrumentos, dos decretos, das portarias que nós fizemos para combater a corrupção", afirmou Lula.
Ele disse que, ao contrário de outros governos, os do PT não escondiam o problema. "A única condição de que você tem de não ser molestado por corrupção é não praticar corrupção. Seja do PT ou partido aliado, se fez coisa errada tem que pagar. É assim que criamos nossos filhos", disse o ex-presidente.
Lava Jato
Outra preocupação dos petistas são os efeitos da Operação Lava Jato e outras investigações da Polícia Federal que envolvem a Petrobras. Mensagens interceptadas pelos policiais mostraram o deputado André Vargas (ex-PT-PR) intermediando interesses de um réu no Ministério da Saúde.
Vargas foi obrigado a se desfiliar do partido. Responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal. E o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato a governador pelo PT em São Paulo, teve que prestar explicações sobre as mensagens do deputado que envolviam seu nome e o Ministério.
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