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Congresso em Foco
19/6/2014 | Atualizado 18/9/2014 às 10:36
 [fotografo]Ricardo Stuckert/ PR[/fotografo][/caption]
[fotografo]Ricardo Stuckert/ PR[/fotografo][/caption]
A popularidade da presidenta da República Dilma Rousseff (PT) caiu em junho em relação ao mês de março, aponta pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e realizada pelo Ibope. O percentual da população que avalia o governo de Dilma como ótimo ou bom recuou cinco pontos, passando de 36% para 31%. Já o percentual dos que acham o governo ruim ou péssimo aumentou de 27% para 33% -- a queda foi maior nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (19).
A confiança na presidenta também caiu no período - redução de 48% para 41%. A pesquisa aponta queda ainda no percentual da população que aprova a forma da petista governar. Em junho, o índice é de 44% ante 51% registrado em março.
Dilma vem tendo quedas substanciais em sua aprovação. Em levantamento de novembro de 2013, a petista tinha uma avaliação positiva do seu governo de 43%. Essa é a segunda vez desde julho do ano passado, logo após as manifestações ocorridas em todo o país em junho passado, que o governo interrompeu sua trajetória ascendente de avaliação positiva.
A pesquisa também considerou a percepção dos brasileiros sobre nove áreas de atuação do governo -- em todas, o percentual de desaprovação supera o de aprovação e sempre é maior que 50% dos entrevistados. A saúde é a área com o maior percentual de desaprovação: 78%. As ações de combate à fome e à pobreza são aprovadas por 41% dos entrevistados.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 13 e 15 deste mês, logo após a abertura da Copa do Mundo em São Paulo (SP), no último dia 12, quando Dilma foi alvo de xingamentos por parte de torcedores durante a primeira partida do evento. A pesquisa está registrada junto à Justiça eleitoral sob o número BR-00171/ 2014.
Intenções de voto
A quatro meses das eleições, a presidenta continua na liderança da corrida eleitoral. Na pesquisa divulgada hoje, ela aparece com 39% das intenções de voto. O PT deve confirmar a candidatura de Dilma à reeleição em convenção marcada para este sábado (21). Somados, os outros dez candidatos e pré-candidatos a presidente da República acumulam 40%.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja candidatura foi oficializada no último sábado, continua em segundo lugar. De acordo com a pesquisa, o tucano tem 21% das intenções de voto. E o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, somou 10%. Ainda conforme o levantamento, o quarto colocado na disputa presidencial é o Pastor Everaldo, do PSC, com 3%.
A pesquisa aponta que 13% votariam branco ou nulo e outros 8% não responderam ou não souberam responder.
Além de Dilma, Aécio, Campos e Pastor Everaldo, o Ibope incluiu, na lista apresentada aos entrevistados, Magno Malta (PR), José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Randolfe Rodrigues (Psol). As intenções de voto nesses sete possíveis candidatos somam 6%. Randolfe Rodrigues já desistiu da candidatura.
Na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados, Dilma aparece com 25%; Aécio com 11% e Eduardo Campos, com 4%. E o ex-presidente Luz Inácio Lula da Silva, que apoia Dilma, ainda aparece com 3% dos votos.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 43% e Aécio Neves, com 30%. Além disso, 19% votariam em branco ou anulariam o voto e outros 8% não souberam responder.
Já no cenário contra Eduardo Campos, a presidenta fica com 43% e o candidato do PSB, com 27% -- 21% de votos brancos e nulos e 9% de pessoas não responderam ao questionamento.
Dilma Rousseff é a candidata com maior percentual de rejeição, segundo a pesquisa. Dos entrevistados, 43% disseram que não votariam na presidenta "de jeito nenhum". Nesse item, o percentual de Aécio Neves é de 32% e o de Eduardo Campos é de 33%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro. Essa é a primeira pesquisa encomendada pela CNI para analisar o cenário da disputa presidencial deste ano.
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