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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Leonardo Boff
12/3/2017 7:00
[fotografo]EBC/Reprodução[/fotografo][/caption]Trump no dizer do intelectual francês Bernard-Henri Lévy (O Globo 5/3/216) afirma que "Trump é uma catástrofe para os EUA e para o mundo. E também uma ameaça". De Putin, no mesmo jornal, afirma: "É uma ameaça explícita. Sabemos que quer desestabilizar a Europa, acentuar a crise das democracias e que apoia e financia todos os partidos de extrema direita. Sabemos também que em todos os lugares em que se trava a batalha entre a barbárie e a civilização, como na Síria e na Ucrânia, está do lado errado. Aí está uma verdadeira e grande ameaça".
Segundo Moniz Bandeira, em seu grandioso A desordem mundial, Putin quer se vingar da humilhação a que o Ocidente e os USA submeteram seu país no final da Guerra Fria. Alimenta pretensões claramente expansionistas, não no sentido de resgatar a antiga URSS mas os limites da Rússia histórica. O risco de um confronto nuclear com o Ocidente não é excluído.
Estamos perdendo a consciência dos apelos dos grande nomes dos meados dos século passado como os de Bertrand Russel junto com Albert Einstein de 10 de julho de 1955 e uns dias após a 15 de julho de 1955 secundado por 18 prêmios Nobéis entre os quais Otto Hahn e Werner Heisenberg afirmando: "Com horror vemos que este tipo de ciência atômica colocou nas mãos da humanidade o instrumento de sua própria destruição". O mesmo afirmaram vários Nobéis durante a Rio-92.
Se naquele tempo a situação se apresentava grave hoje ela é dramática. Pois além das armas nucleares, estão disponíveis armas químicas e biológicas que também podem dizimar a espécie humana.
Supõem alguns analistas dos conflitos mundiais que o próximo passo do terrorismo não seria mais com bombas e homens-bomba mas com armas químicas e biológicas, algumas tomadas da reserva bélica deixada por Kadafi.
Na raiz deste sistema de violência está o paradigma ocidental de vontade de potência , vale dizer, uma forma de organizar a sociedade e a relação para com a natureza na base da força, da violência e da subjugação. Esse paradigma privilegia a concorrência à custa da solidariedade. Em vez de fazer dos cidadãos sócios, os faz rivais.
A esse paradigma do punho cerrado se impõe a mão estendida em função uma aliança para a salvaguarda da vida; ao poder-dominação, há que prevalecer o cuidado que pertence à essência do ser humano e de todo o vivente. Ou fazemos esta travessia, ou assistiremos a cenários dramáticos, fruto da irracionalidade e da prepotência dos chefes de Estado e de seus falcões.
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