Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senado aprova Goldfajn para presidir Banco Central

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado aprova Goldfajn para presidir Banco Central

Congresso em Foco

7/6/2016 | Atualizado 8/6/2016 às 13:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_247543" align="alignleft" width="360" caption="Economista diz que meta é manter inflação baixa e sob controle, com moeda estável"][fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em votação secreta, os senadores aprovaram nesta terça-feira (7) a indicação de Ilan Goldfajn, pela Presidência da República, para o cargo de presidente do Banco Central. Foram 56 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção. O economista foi apontado pelo presidente em exercício Michel Temer para substituir Alexandre Tombini. Durante a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos, Goldfajn disse que deve prosseguir com o sistema de metas no controle inflacionário. Além disso, reforçou que um dos principais papeis do Banco Central é manter a inflação em baixa e a moeda estável.  Ele acredita que a inflação deve voltar para o centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5% ao ano. - Nosso objetivo será cumprir plenamente a meta, mirando seu ponto central. Nossa história mostra que níveis altos de inflação não favorecem ao crescimento econômico. Pelo contrário, desorganizam a economia e impactam a vida principalmente das classes menos favorecidas - afirmou Goldfajn. O economista defendeu a autonomia do Banco Central, mas não a independência total. Ilan Goldfajn disse que o governo federal deve traçar os objetivos e o banco deve ter liberdade técnica e operacional para alcançá-los. - Considero imprescindível manter e aprimorar a autonomia do Banco Central. Não se trata de ambição ou desejo pessoal, mas de medida que beneficia a sociedade mediante a redução das expectativas de inflação, da queda do risco país e da melhora da confiança, todas essenciais para a retomada do crescimento de forma sustentada, declarou. O relator da indicação, senador Raimundo Lira (PMDB-PB) lembrou que esta foi a segunda vez que Ilan Goldfajn passou por sabatina no Senado. Há 16 anos isso aconteceu quando o economista foi designado ao cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central, posto que ocupou de setembro de 2000 a julho de 2003. - Portanto, é importante rememorar que o futuro presidente do Banco Central já tem conhecimento e vivência nesse órgão - recordou Lira. Independência Durante as discussões sobre a indicação de Goldfajn para a chefia do Banco Central, o presidente do Senado Renan Calheiros defendeu a independência da instituição. Para Renan, essa seria uma maneira de evitar pressões sobre a política monetária. - Sempre defendi a independência formal do Banco Central, com mandato, para que, em circunstâncias como esta, não haja, venham de onde vierem, influências sobre a política monetária, nem do setor público, nem do Poder Executivo, nem do Poder Legislativo, nem do Poder Judiciário, nem tampouco do sistema financeiro e da iniciativa privada - declarou Renan. Formação Ilan Goldfajn é graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e PhD em Economia pelo Massachussets Institute of Technology, nos Estados Unidos. Goldfajn ocupou, entre outros cargos, o de economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) e foi consultor de organismos internacionais, tais como o FMI, Banco Mundial e Nações Unidas. De abril de 2009 até maio passado foi economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Polêmica O fato de o futuro presidente do Banco Central ter sido sócio do Itaú causou polêmica no Plenário do Senado. Lindbergh Farias (PT-RJ) considera um erro a substituição do presidente do Banco Central em um governo interino. Questionou também o grau de independência do economista. - Na nossa avaliação, por conflito de interesse, Ilan Goldfajn não vai ter independência em relação às instituições financeiras. Até a semana passada era o economista-chefe do Banco Itaú. Era sócio do banco. Como vai ser ele o fiscalizador das instituições financeiras - questionou o petista. Para Aécio Neves (PSDB-MG),  os argumentos de que egressos do sistema financeiro privado não podem presidir o Banco Central restringem as opções. - Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Ilan - afirmou Aécio.   Mais sobre Banco Central
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado economia brasileira Michel Temer Banco Central BC Raimundo Lira Governo Temer ilan goldfajn lan Goldfajn

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

ECONOMIA

Economia brasileira avançou 0,2% em abril, diz prévia do Banco Central

ECONOMIA DIGITAL

Pix Automático começa a funcionar nesta segunda-feira

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES