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Eike Batista contratou empresa de Dirceu para intermediar negócio na Bolívia

Congresso em Foco

17/11/2015 | Atualizado às 15:13

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[caption id="attachment_217829" align="alignleft" width="285" caption="Em depoimento na CPI do BNDES, Eike Batista disse que contratou empresa de Dirceu em 2008"][fotografo]Luis Macedo/Agência Câmara[/fotografo][/caption]O empresário Eike Batista disse, em depoimento à CPI do BNDES, que contratou os serviços de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em 2008, para intermediar a construção de uma siderúrgica na Bolívia. Ao responder pergunta do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), Batista admitiu que contratou Dirceu para negociar com o governo de Evo Morales a instalação da siderúrgica. "Como acontece depois de todos os movimentos revolucionários, tudo o que é estrangeiro ou investimento anterior é considerado coisas de multinacionais. Então eu queria que eles fossem menos radicais", explicou. O empresário disse, porém, não se lembrar do valor do contrato com José Dirceu e ficou de repassar a informação à CPI. Ele garantiu, ainda, que a construção da siderúrgica não foi adiante. Eike Batista disse aos deputados que deve voltar a operar no mercado em poucas semanas, depois de negociar com os últimos credores, e acusou a imprensa de divulgar mentiras sobre as empresas dele e os negócios feitos por seu grupo com o BNDES. Ele afirmou que a mídia distorce os fatos e mente. "Disseram que eu estou devendo R$ 6 bilhões ao BNDES e eu não estou devendo um centavo", garantiu. Batista disse que talvez tenha errado ao não pagar anúncios nos meios de comunicação. "Nunca paguei dinheiro para a mídia, como propaganda, talvez um erro grave do grupo", disse. Negócios com Bumlai Pouco antes, o empresário negou ter negócios com o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula investigado pela Operação Lava Jato por suspeita de ter intermediado pagamentos de propina de empresas contratadas pela Petrobras. "Nunca tive nada com o senhor Bumlai. Nunca paguei nada a ele. O encontrei duas vezes. Meu relacionamento com o BNDES não tem relação com políticos", disse, ao responder pergunta do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), um dos autores dos requerimentos para sua convocação. Jordy questionou o empresário a respeito de denúncias de que a empresa OGX teria usado recursos do Fundo da Marinha Mercante, financiamento feito com a destinação exclusiva para a construção de navios-plataforma, para outros fins. "Isso nunca existiu", respondeu o empresário. "Mas o senhor continuou a atrair investidores, mesmo depois de constatar que não havia petróleo suficiente nos seus campos, o que deu prejuízos", rebateu o deputado. "Eu tinha um fundo soberano com meu sócio da holding (OGX). O fundo tinha como garantia as ações da companhia. Todo o dinheiro obtido com a venda das ações foram direcionados para pagamento dos credores", explicou Batista. Batista voltou a afirmar que o BNDES não teve qualquer prejuízo com os financiamentos feitos a empresas de seu grupo. E revelou que, como deu garantias pessoais a todos os financiadores de seus projetos, seu patrimônio, hoje, é negativo em 1 bilhão de dólares. "Então o senhor está falido?", perguntou Jordy. "Não estou falido. Espero resolver isso nos próximos dez dias e voltarei ao mercado", respondeu o empresário. "O senhor é um fenômeno", ironizou o deputado, que disse não estar satisfeito com as explicações fornecidas pelo empresário a respeito das acusações de que deu prejuízos a investidores e manipulou o mercado ao ocultar a baixa produtividade dos poços de petróleo obtidos pela OGX. "Eu sei", respondeu Batista, que provocou risos na audiência pública. "O senhor, de bobo, não tem nada", concluiu Jordy.   Mais sobre CPI do BNDES Mais sobre Eike Batista
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