Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/9/2015 17:39
[/caption]
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta terça-feira (22) que a maioria dos representantes do partido no Congresso apoiará um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada", afirmou Siqueira.
O dirigente se reuniu hoje com as bancadas do PSB na Câmara e no Senado. A maioria dos deputados e senadores do partido decidiu, segundo ele, deixar a postura de independência em relação ao governo e migrar oficialmente para a oposição. A mudança será submetida por ele à Executiva Nacional, à qual caberá a palavra final sobre o assunto, na semana que vem. A bancada do partido no Congresso é composta por 34 deputados e seis senadores.
"Entendemos que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de o país não sangrar por muito tempo", declarou o presidente do PSB. Além dele e dos parlamentares, também participaram do encontro desta terça os governadores Rodrigo Rollemberg (DF), Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho (PB).
A bancada do PSB também decidiu votar contra a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), proposta enviada hoje ao Congresso Nacional pelo Executivo na tentativa de diminuir o déficit orçamentário. "Ninguém aprova a CPMF", afirmou Siqueira.
Ex-coordenador da campanha de Eduardo Campos, morto em desastre aéreo em agosto do ano passado, quando concorria à Presidência, Carlos Siqueira assumiu a presidência do PSB em outubro do ano passado. Ele sucedeu no cargo a Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula, que decidiu não participar das eleições depois que a legenda decidiu apoiar, em segundo turno, o presidenciável Aécio Neves (PSDB).
No primeiro turno, Carlos Siqueira deixou a secretaria-geral do partido após se desentender com a então candidata Marina Silva, que passou de vice a cabeça de chapa após a morte de Campos. Desde o segundo turno, o presidente do PSB tem defendido maior aproximação do partido com o PSDB.
Mas há resistências internas. Próximo ao PT, Roberto Amaral já deu declarações públicas, recentemente, contra a possibilidade de impeachment da presidente. Na avaliação dele, qualquer tentativa nesse sentido configura um "golpe".
Mais sobre impeachment
Mais sobre crise na baseTags
Temas
Povos tradicionais
Câmara recebe projeto que amplia ensino técnico a povos tradicionais