Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
28/11/2014 | Atualizado às 23:19
[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A presidenta Dilma Rousseff fará gestos à esquerda para acalmar setores radicais do PT insatisfeitos com as primeiras decisões depois do pleito eleitoral. A ideia é serenar os ânimos petistas depois das reações à formação de equipe econômica de perfil conservador e à indicação de uma ruralista, a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), para o comando do Ministério da Agricultura.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Dilma vai participar hoje (sexta, 28) de encontro do diretório nacional do PT em Fortaleza, Ceará, para agradecer o apoio da militância à sua gestão e reafirmar o compromisso com as políticas sociais executadas nos governos petistas. Além de Kátia, que tem sido hostilizada nas redes sociais e em solenidades públicas, o próximo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem fama de rígido e visto entre os petistas mais desconfiados como alguém que pode ameaçar a política de valorização do salário mínimo, por exemplo.
Não haverá animosidade no encontro em Fortaleza, garantiram membros da cúpula petista, segundo a Folha. Mas, durante o evento, que prossegue até amanhã (29), Dilma será cobrada para que escolha ministros comprometidos com bandeiras petistas históricas, como a reforma política e a regulação da mídia.
Elaborado pelo secretário-geral do PT, Geraldo Magela, um documento preliminar lembra que a sucessão presidencial de daqui há mais de quatro anos será norteada pelo desempenho de Dilma em seu segundo mandato. A resolução reafirma a pertinência em que o partido protagonize movimentos de reformas que se fazem necessárias, nem que isso signifique rompimentos com aliados.
"O PT deve impulsionar o processo de mudança que o país exige. Isso poderá nos levar a confrontos e enfrentamentos com partidos aliados no Congresso e até a criar dificuldades para a composição parlamentar. Tais dificuldades não podem impedir o PT de lutar por essas mudanças", diz o texto assinado por Magela.
Coincidência ou não, na última quarta (26) Dilma recebeu, no Palácio do Planalto, o teólogo Frei Betto, assessor especial da Presidência da República no primeiro mandato de Lula. Fundador do PT, o religioso rompeu com Lula na época em que veio à tona o caso do mensalão petista, em 2005. No início do ano seguinte, em entrevista à revista IstoÉ, Betto classificou a gestão Lula como "esquizofrênica".
Leia aqui a íntegra da reportagem publicada pela Folha.
Assine a Revista Congresso em FocoTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
O novo PL Antifacção: o que Derrite mudou no texto após as críticas