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Lava Jato: empreiteira acusa boicote da Petrobras

Congresso em Foco

24/11/2014 | Atualizado 25/11/2014 às 15:45

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[caption id="attachment_179001" align="alignleft" width="285" caption="Defesa registra reclamação na Justiça: tese de boicote"][fotografo]Justiça Federal do Paraná[/fotografo][/caption]A Petrobras não apresentou razões técnicas fundamentadas para interromper a remessa de cartas-convite para a Galvão Engenharia, além de ter cancelado licitações vencidas pela empreiteira. É o que diz a defesa de Erton Medeiros Fonseca, executivo da empresa preso desde o último dia 14 no âmbito da Operação da Lava Jato, da Polícia Federal, sob acusação de envolvimento em esquema de corrupção na estatal. As informações estão disponíveis no andamento processual do site da Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações da Lava Jato. Os advogados de Erton encaminharam à Justiça paranaense cópias de 22 correspondências, entre e-mails e cartas de 2006 a 2014, nas quais a Galvão reclama do fato de ter ficado de fora de diversos certames lançados pela estatal, mesmo dotada de capacitação técnica. De acordo com o blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo, a estratégia da defesa é reforçar a tese de que a Galvão foi extorquida por emissários da Diretoria de Serviços da Petrobras, e foi obrigada a pagar R$ 8,3 milhões em propinas. Segundo essa versão, a empresa corria o risco de retaliações nos contratos e suspensão de licitações já em curso. A linha da defesa também pretende enfraquecer a hipótese de que a Galvão integrava um cartel para fraudar contratos e dividir os recursos autorizados para novas licitações. A empreiteira participou de 59 processos licitatórios. "Dentre os destinatários desses e-mails aparecem o ex-diretor de Serviços Renato Duque, o ex-gerente-executivo da diretoria, Pedro Barusco, e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, todos alvos da Lava Jato. Há até uma mensagem encaminhada a José Carlos Cosenza, que substituiu Costa na diretoria de Abastecimento da estatal", diz a reportagem, que registra fotocópias dos e-mails da Galvão (confira os e-mails). A defesa de Erton lembra que a Galvão integrava o cadastro da Petrobras "há alguns anos" e estava certificada nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OSHAS 18001. Segundo os advogados José Luis Oliveira Lima e Camila Torres Cesar, que assinam a reclamação à Justiça, os certificados são "sinalizadores de sua expertise e capacitação", mas mesmo assim a empreiteira deixou de receber, sem justificativa, as cartas-convite para as licitações de obras da Petrobras, para as quais estaria "apta e tecnicamente capacitada a enviar propostas". Comprovantes A defesa também entregou hoje (segunda, 24) à PF comprovantes do pagamento R$ 8,8 milhões de propina a uma pessoa que se apresentou como emissário da Diretoria de Serviços da Petrobras. O advogado José Luis Oliveira Lima, representante do diretor, disse que a empresa foi obrigada a pagar propina por meio da LSFN Consultoria Engenharia, entre 2010 e 2014. Segundo ele, os pagamentos foram ordenados por Shinki Nakandari, com conhecimento do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. Segundo o site do jornal O Globo, Erton se dispôs a fazer acareação com Paulo Roberto Costa e outro importante delator do esquema bilionário de desvios na Petrobras, o doleiro Alberto Youssef. Ambos tentam diminuir suas penas contribuindo com as investigações por meio da delação premiada, instrumento judicial que exige provas como contrapartida para ser concedido ao delator. Empreiteira entrega comprovantes de propina de R$ 8,8 milhões Mais sobre a Operação Lava Jato Assine a Revista Congresso em Foco
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petrobras Polícia Federal Justiça Federal O Estado de S. Paulo operação lava-jato Alberto Youssef Paulo Roberto Costa Erton Medeiros Fonseca Justiça Federal do Paraná

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