Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Facebook admite erro e republica post censurado

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Facebook admite erro e republica post censurado

Congresso em Foco

2/9/2014 | Atualizado 3/9/2014 às 8:34

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_168734" align="alignleft" width="285" caption="Postagem que havia sido removida foi restaurada pelo Facebook. Mais de 183 mil pessoas já visualizaram o texto"][/caption] Quatro dias após ter excluído uma postagem do Congresso em Foco, o Facebook admitiu, nesta terça-feira (2), que se equivocou e restaurou a publicação. Por meio de sua assessoria de imprensa, a rede social reconheceu o caráter público da imagem utilizada pelo site para destacar a reportagem "Câmara paga até canal pornô para deputados" - a cópia de uma fatura de TV por assinatura em nome de um parlamentar -, atestando que a reprodução do documento não violava as regras de sua comunidade. "O Facebook removeu indevidamente o post em questão e já agiu para corrigir o engano. O conteúdo foi restaurado", informou a assessoria em nota. Publicada na quinta-feira (28), a reportagem revelou que a Câmara reembolsou pelo menos três deputados, por meio da cota parlamentar, por despesas com pacotes especiais de TV fechada que incluíam canais pornô e de esporte. Um dia depois, o site foi surpreendido por uma mensagem publicada no próprio Facebook informando sobre a remoção do conteúdo por violação dos "padrões da comunidade" da rede social. Procurado ainda na sexta para esclarecer os motivos da exclusão da postagem, o Facebook se manifestou na manhã desta terça-feira. Inicialmente, a assessoria disse que a rede social não permitia "a publicação e o compartilhamento de informações pessoais de outros usuários como nomes, endereços ou informações bancárias" e que tinha agido após "denúncia" de usuário, cujo nome é mantido sob anonimato. O Congresso em Foco, então, questionou quais os critérios de privacidade utilizados nesse caso, já que a cópia da fatura reproduzida pelo site havia sido retirada do portal da própria Câmara dos Deputados - uma demonstração do óbvio caráter público da informação. Horas depois, o Facebook procurou o site para informar que havia reavaliado a postagem, confirmado que os dados eram de interesse público e restaurado a publicação. Mais de 183 mil pessoas visualizaram a postagem e mais de 1,6 mil compartilharam o texto até o momento. Liberdade de expressão Informado sobre as ações do Facebook em relação à reportagem, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) criticou o que chamou de "censura régia". "Isso atenta contra algo importantíssimo que conseguimos aprovar aqui no Congresso, por meio do Marco Civil da Internet, que é a neutralidade da rede. É uma conquista da população brasileira", observou o parlamentar fluminense, um dos articuladores da aprovação da nova legislação de internet. "A gente não pode ficar à mercê dos humores dos administradores do Facebook. Que esse episódio sirva de lição para que possamos garantir as conquistas da liberdade de informação e de expressão", acrescentou o deputado. Pacote A matéria que causou a polêmica mostrou que os deputados Flaviano Melo (PMDB-AC), José Airton (PT-CE) e Renato Molling (PP-RS) pediram e obtiveram da Câmara o reembolso por despesas com os chamados canais adultos e pacotes de futebol. As faturas que embasam a reportagem do Congresso em Foco estão no portal da própria Câmara dos Deputados. São, portanto, documentos públicos que dizem respeito à utilização do dinheiro dos contribuintes brasileiros. De acordo com a legislação em vigor, a cota parlamentar deve ser usada exclusivamente para arcar com despesas relativas ao exercício da atividade parlamentar de deputados e senadores. Foi o ativista digital Lúcio Big, também colunista do Congresso em Foco, quem descobriu o uso indevido da cota parlamentar pelos três deputados. Lúcio, que é comerciante em Brasília, criou a Operação Política Supervisionada (OPS) e mantém um canal no YouTube para fiscalizar como autoridades - sobretudo , políticos - usam os recursos financeiros recolhidos pela população. Leia ainda: Facebook censura post sobre gastos com canal pornô Câmara paga até canal pornô para deputados Mais sobre verbas e cotas Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

cotão Facebook ceap Lúcio Big renato molling flaviano melo josé airton verbasecotas

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES