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Congresso em Foco
31/8/2014 | Atualizado 1/9/2014 às 16:28
Em texto postado em sua página oficial no Facebook, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou que sua principal concorrente ao Palácio do Planalto, Marina Silva (PSB), é "um grande ponto de interrogação na política". Elas estão numericamente empatadas na primeira colocação, com 34% das intenções, segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada na última sexta-feira (29).
No texto intitulado "Incoerência crônica", Dilma atacou a eliminação de trechos do programa de governo em que a coligação encabeçada por Marina se comprometia a articular com o Congresso a aprovação de propostas para a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais).
"O texto [do programa], que antes dizia que Marina defenderia que o casamento gay virasse lei, agora cita apenas a garantia dos 'direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo". Evangélica fervorosa, Marina já teve várias opiniões sobre o tema", disse Dilma.
Dilma também atacou a defesa que Marina agora faz de um plebiscito para decidir sobre a legalidade ou não do aborto. A petista apontou ainda o imbróglio envolvendo o uso do jatinho em que morreu o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e disse que o discurso de Marina é "vazio".
As pesquisas indicam derrota de Dilma em eventual segundo turno contra Marina. O texto publicado neste sábado (30) pela campanha da presidente foi o primeiro ataque contra Marina por meio de canais oficiais.
Veja a íntegra do texto publicado na rede social:
INCOERÊNCIA CRÔNICA
A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, é um grande ponto de interrogação na política.
Ontem (29), Marina Silva divulgou seu plano de governo. Não demorou muito para que as controvérsias das propostas da candidata viessem à tona.
Tanto que, hoje (30), voltou atrás e substituiu o trecho sobre os direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais) que integrava o documento.
O texto, que antes dizia que Marina iria defender a que o casamento gay virasse lei, agora cita apenas a garantia dos "direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".
Evangélica fervorosa, Marina já teve várias opiniões sobre o tema. Em 2010, era contrária e, em 2013, chegou a defender as ações de Marco Feliciano (PSC-SP), famoso pelas críticas homofóbicas.
Outro assunto que a candidata sempre evita comentar é a questão do aborto. Antes condenava com veemência a legalização. Hoje, segundo ela, a decisão deve ser tomada após um plebiscito.
Além disso, Marina se utiliza do discurso de fazer uma "nova política" para justificar as velhas práticas usadas por ela e seu partido PSB.
O uso do avião que vitimou Eduardo Campos e a desculpa de que "não teve interesse em questionar a procedência do avião", adquirido por meio de empresas fantasmas, deixa claro o vazio deste discurso.
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