Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/7/2005 20:45
|
O acordo com a oposição foi costurado pelo presidente do PMDB, Michel Temer (SP), durante café da manhã com os líderes do PSDB, Custódio Mattos (MG), e do PFL, José Carlos Aleluia (BA). Pressionado por uma bancada de parlamentares insatisfeitos, o líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), não teve alternativa senão aceitar o acerto feito pelo presidente do partido. Até o governo liberar recursos para todas as emendas de parlamentares no orçamento e anunciar formalmente os ministérios e cargos que o PMDB terá no governo, a bancada do PMDB continuará atuando como se fosse oposição. O almoço do presidente Lula com a bancada do PMDB, na última quarta-feira (24), na casa do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, foi encarado por alguns deputados como um banho de água fria. Alguns parlamentares saíram frustrados porque, em nenhum momento do almoço, o presidente Lula tocou na expressão "governo de coalizão" nem no aumento do espaço para o PMDB - apesar disso estar implícito nos discursos presidenciais das últimas semanas. Isso aumentou o grau de insatisfação, principalmente porque os deputados do PMDB acham que o terceiro ministério ou a escolha de uma nova pasta, mais robusta, está destinada aos senadores do partido. Pior do que isso, o presidente Lula quer dar esse ministério de presente ao seu mais leal aliado no Congresso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A maior preocupação de Lula é evitar um constrangimento maior para Sarney, depois que a emenda da reeleição dos presidentes do Senado e da Câmara foi sepultada. Amigos de Sarney riram da proposta do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), de presenteá-lo com a presidência do partido. "Isso é muito pouco para quem já foi presidente da República e presidente do Senado", disse ao Congresso em Foco um dos melhores amigos de Sarney. Lula já mostra disposição de engolir Renan Calheiros como presidente do Senado, para desgosto do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e do PT. Com isso, Renan praticamente tem chance zero de negociar com o governo quem será o felizardo do partido que receberá um super-ministério. |
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação