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Presidente da Petrobras volta a isentar Dilma por "mau negócio"

Congresso em Foco

27/5/2014 | Atualizado 28/5/2014 às 10:26

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[caption id="attachment_155910" align="alignleft" width="285" caption="Graça Foster: "o negócio não seria feito novamente""][fotografo]ABr[/fotografo][/caption]Pela terceira vez no Congresso desde que vieram à tona denúncias envolvendo a Petrobras, a presidente da estatal, Graça Foster, afirmou nesta terça-feira (27) que hoje a empresa não compraria a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A compra, realizada pela Petrobras em 2006, é investigada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União por suspeita de irregularidades. Foster voltou a eximir de responsabilidade a presidenta da República Dilma Rousseff pelo "mau negócio". Em depoimento à CPI da Petrobras instalada no Senado, Graça Foster reafirmou que a aquisição da unidade não foi um bom negócio. O prejuízo foi de US$ 530 milhões. "Em um futuro próximo é possível que haja melhorias, mas, hoje, com a decisão de fazer o refino no Brasil, com a descoberta do pré-sal e com um mercado interno crescente, não é mais prioridade. Mas, em 2006, foi considerado [um negócio] potencialmente bom". Graça Foster ressaltou que analistas de mercado independentes avaliaram como positiva a compra de Pasadena na época. E disse que o desempenho recente da unidade é bom. "Mas [o negócio] não seria feito novamente com as projeções e estratégias atuais". Ela argumenta que, na época da compra de Pasadena, havia a necessidade de se buscar refino no exterior. A presidente da Petrobras refutou novamente a informação de que a refinaria teria custado à petroleira belga Astra apenas US$ 42,5 milhões. Ela estima a empresa belga desembolsou o total de US$ 360 milhões. Foster apontou novamente falhas no resumo executivo apresentado ao conselho de administração da estatal na reunião em que foi aprovada a compra de 50% da refinaria de Pasadena. A presidenta da República Dilma Rousseff, que comandava o conselho na época, apoiou o negócio. Em março deste ano, ela alegou ter apoiado a medida porque se baseou em um documento falho. Hoje, Graça Foster disse que as cláusulas do contrato omitidas no resumo eram extremamente importantes para a decisão sobre Pasadena. "A responsabilidade é da diretoria [da Petrobras] que fez apresentação [do resumo] ao conselho de administração. Todos nos manifestamos favoráveis à aquisição", disse Graça Foster. Em audiências anteriores, Graça Foster já havia reconhecido que a aquisição da refinaria de Pasadena "não foi um bom negócio". Apenas quatro senadores governistas participaram da audiência hoje. Isso porque a oposição decidiu boicotar a CPI no Senado porque quer a instalação de uma CPI mista. CPI mista Há a possibilidade de o Congresso instalar amanhã (28) uma CPI mista, com 16 senadores e 16 deputados, para investigar as supostas irregularidades na Petrobras. Membros da base aliada no Senado ainda precisam ser indicados, o que deverá ser feito pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), ou pelos partidos, mesmo fora do prazo. A partir daí, haverá a definição de quem vai presidir a comissão e de quem vai ser o relator, além do plano de trabalho. O presidente da CPI da Petrobras no Senado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que não há problema no funcionamento simultâneo de duas comissões com o mesmo objeto de investigação. "A CPI do Senado tem uma obrigação e o seu destino não pode ser vinculado à CPI mista. A CPI do Senado foi proposta por membros da oposição, que provocaram o Supremo Tribunal Federal para vê-la instalada. Não podemos, simplesmente, por ter outra comissão de inquérito constituída, esquecer que houve um requerimento e que houve um grande debate nacional pela implantação da CPI do Senado". Mais sobre Petrobras Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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