Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Comissão aprova convite para Gurgel explicar compra de tablets

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Comissão aprova convite para Gurgel explicar compra de tablets

Congresso em Foco

26/3/2013 | Atualizado às 16:07

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_81896" align="alignleft" width="319" caption="Gurgel diz que preferência por modelo é garantida pela Lei de Licitações"][fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou, nesta terça-feira (26), requerimento do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), convidando o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para dar explicações sobre a licitação que resultou na compra de 1.226 computadores portáteis (tablets) para uso de servidores e autoridades da Procuradoria-Geral da República (PGR). Para Collor, Gurgel praticou "licitação dirigida" com o objetivo de beneficiar a empresa norte-americana de tecnologia Apple - o procurador teria exigido, com especificações apontadas no processo licitatório, a aquisição de tablets só fabricados pela empresa, ao custo total de R$ 2,9 milhões. Em 21 de fevereiro, Collor conseguiu emplacar pedido de auditoria, a cargo do Tribunal da Contas da União (TCU), na licitação dos tablets. No dia seguinte, a PGR se defendeu em nota alegando que a preferência pelo modelo específico tablet é garantida nos termos da Lei de Licitações, desde que o produto ou serviço seja tecnicamente justificável. Além disso, acrescenta a nota, o departamento de tecnologia da informação da procuradoria avalizou a escolha depois de análise detalhada em relatório. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (PR), ponderou, antes da votação do requerimento, que seria mais adequado esperar a conclusão da auditoria do TCU e, se fosse o caso, convidar o procurador-geral. Para o tucano, o comparecimento de Gurgel ao Senado só teria fundamento se "pontos obscuros" da licitação persistirem mesmo após as diligências do TCU. Mas Collor insistiu no convite, e lembrou que pregão eletrônico foi realizado na tarde do dia 31 de dezembro, quando a PGR estava em recesso. Ele chegou a sugerir que, caso a suposta licitação dirigida tivesse sido executada pelo Senado, por governo estadual ou por "prefeitura do interior", a ação do Ministério Público da União seria imediata na cobrança por explicações e, constatada eventual fraude, na orientação de inquérito. "A responsabilidade recai sobre as costas do procurador, e ele não pode fugir a esta responsabilidade", declarou. Collor lembrou ainda que o colegiado do Senado não pode fugir às suas "atribuições" de fiscalização do Executivo, em que a PGR está inserida. Além do tema Meio Ambiente, a comissão também trata de Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor. Desafeto Trata-se de mais um capítulo da ofensiva do senador alagoano contra o procurador-geral da República: Collor já protocolou seis representações contra Gurgel no próprio Senado e no Ministério Público da União. O ex-presidente da República faz com frequência discursos contra a atuação de Gurgel em diversas situações, tanto na tribuna do plenário quanto no âmbito de comissões temáticas. Durante o funcionamento da CPI do Cachoeira, por exemplo, Collor foi o mais ferrenho crítico da conduta do procurador-geral, responsável pelo encaminhamento de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo figuras com direito a foro privilegiado. Segundo o senador, Gurgel cometeu crimes na instrução do inquérito que, conduzido pela Polícia Federal, desvendou o esquema criminoso operado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira com a participação de autoridades da República - como Demóstenes Torres, ex-senador do DEM goiano que acabou cassado depois das acusações. Em dezembro de 2012, quando presidia a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Senado, Collor encaminhou ao então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), representação contra Gurgel pela ausência no debate do colegiado sobre a "confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal". Na ocasião, o procurador-geral alegou "compromissos inadiáveis" anteriormente assumidos para não comparecer ao Senado. Veja também: Gurgel recusa convite para depor à CPI do Cachoeira Caso Collor x Gurgel abre guerra no Judiciário Curta o Congresso em Foco no Facebook Siga o Congresso em Foco no Twitter
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Collor Roberto Gurgel PGR demóstenes torres Lei de Licitações

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

INQUÉRITO DO GOLPE

STF acata denúncia contra 10 dos 12 acusados do Núcleo 3

JUDICIÁRIO

STF marca julgamento sobre candidaturas avulsas; entenda disputa

PAIS & FILHOS

STF pode mudar regras de licença-maternidade e paternidade em SC

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

POLÊMICA NO SENADO

Senado vota eleição a cada 5 anos e mandato maior para parlamentar

2

APOSTAS ONLINE

Saiba quem é o padre Patrick Fernandes, que depõe na CPI das Bets

3

REVIRAVOLTA NO SENADO

CCJ aprova fim da reeleição com redução do mandato de senador

4

DÍVIDA PÚBLICA

Forças Armadas rejeitam uso de superávits militares para abater dívida

5

Câmara

Projeto reajusta salários e reestrutura carreiras do Executivo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES