[caption id="attachment_177663" align="alignleft" width="285" caption="Para Renan, matéria do Estadão mostra uma "denúncia de legalidade""]

[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu nesta terça-feira (11) ter recebido
contribuição de campanha de uma empresa acusada de fraude em licitação feita pela Transpetro, empresa de logística ligada a Petrobras. Porém, de acordo com o peemedebista, as doações foram legais e estão declaradas como o previsto na legislação. "Estamos diante de uma denúncia da legalidade. Não é cabível outra interpretação. Tudo como manda a lei", afirmou Renan, em nota publicada na página do Senado na internet.
De acordo com reportagem do jornal
O Estado de S. Paulo, um grupo empresarial do Pará repassou R$ 400 mil ao diretório do PMDB em Alagoas em 2010. Naquele ano, o diretório foi o principal financiador da campanha do senador
Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado. As empresas são acusadas de fraudar licitação da Transpetro. Segundo o Estadão, as doações legais foram feitas em nome da SS Administração e Serviços, da Rio Maguari Serviços e de Transportes Rodoviários, empresas que fazem parte do grupo.
Segundo a nota do peemedebista, os contratos foram auditados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e não foi encontrada nenhuma irregularidade pelos integrantes da corte.
Veja a íntegra da carta:
"
Prezado Editor
Lendo a matéria intitulada "Empresa suspeita doou para PMDB de Renan" na edição deste 11 de novembro de 2014, forço-me a algumas considerações óbvias:
1) A mencionada empresa venceu um processo licitatório pelo menor preço. É a lei;
2) O contrato foi auditado pelo Tribunal de Contas da União e nenhuma irregularidade foi apontada. Novamente é a Lei;
3) A referida empresa fez múltiplas doações eleitorais e elas estão declaradas. Mais uma vez, como manda a Lei.
Diante da clareza das informações, veiculadas para reacender suspeição, estamos diante de uma denúncia da legalidade. Não é cabível outra interpretação. Tudo como manda a Lei.
Senador Renan Calheiros"
Veja a íntegra da reportagem no Estadão
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