Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Ex-ministro de Lula vê aliança do PMDB com Dilma prestes a acabar

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Ex-ministro de Lula vê aliança do PMDB com Dilma prestes a acabar

Congresso em Foco

6/3/2014 | Atualizado às 10:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_145231" align="alignright" width="400" caption="Saraiva Felipe: "Acho difícil manter uma aliança nacional sem apoio nos estados. O descontentamento existe. O Eduardo Cunha tem razão" "][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]A crise entre PT e PMDB está próxima de resultar no rompimento da aliança que elegeu Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) em 2010, segundo o ex-ministro da Saúde do governo Lula e presidente interino do PMDB de Minas, o deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG).  Saraiva disse ao Congresso em Foco que as críticas do líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), aos petistas refletem o sentimento geral do partido. O ex-ministro do ex-presidente Lula vê risco de rompimento da parceria e defende a antecipação da convenção que decidirá o futuro do partido nas eleições presidenciais. Para ele, em pelo menos 17 estados o PMDB terá candidato próprio a governador ou apoiará adversários dos petistas nas eleições deste ano. "Eu acho difícil manter uma aliança nacional sem apoio nos estados. O descontentamento existe. O Eduardo Cunha tem razão", afirmou o deputado mineiro em entrevista ao site na tarde de ontem. Nos últimos dois dias, Eduardo Cunha publicou mensagens no Twitter em que defende a antecipação da convenção da sigla, marcada para junho, para "rediscutir a aliança com o PT". Grande parte dos parlamentares apoia a sugestão. A convenção pode acontecer na primeira quinzena de abril, dois meses antes da data inicial prevista. O PMDB é o principal aliado de Dilma Rousseff e a segunda maior bancada na Câmara. O governo depende da boa vontade do partido para aprovar propostas de seu interesse. A rebelião na esfera nacional começou depois que o governo anunciou corte de dinheiro para emendas parlamentares. Os peemedebistas acusam o PT de tentar dominar candidaturas nos estados para eleger mais deputados federais e enfraquecer a dependência em relação ao PMDB nas principais votações no Congresso Nacional. Parte da bancada do PMDB de Minas Gerais defende apoio ao senador Aécio Neves (PSDB), ex-governador do estado, na corrida à Presidência. Na convenção, o partido vai discutir se retira o apoio a Dilma Rousseff nas eleições e se lança candidatos próprios nos estados. "O PT quer adiar a convenção até junho, deixar para resolver as coisas em cima da hora. A gente quer definir logo", diz Saraiva. Em Minas Gerais, o pré-candidato do PMDB é o senador Clésio Andrade - ex-vice-governador de Aécio e candidato a vice na chapa derrotada que formou com Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998. Naquela eleição, formou-se o embrião do mensalão mineiro, segundo a Procuradoria-Geral da República, o que faz o senador responder uma ação criminal no Supremo Tribunal Federal. Em uma reunião no interior de Minas, no mês passado, Saraiva Felipe chegou a defender candidatura própria do partido em todo o país. "O PMDB tem de ser o porta-voz de tudo aquilo que as ruas e as manifestações reclamam", afirmou o deputado em sua página na internet. "Estamos na luta para fortalecer as nossas bases. E o objetivo é fazer isso em todos os estados do país, lançando candidatura própria, programas, participação, integração com os movimentos sociais." Michel Temer Há duas semanas, a bancada mineira se reuniu com o vice-presidente da República, Michel Temer, para falar da insatisfação. Como resposta, o presidente licenciado do partido disse que conversaria com a presidenta Dilma Rousseff e com o presidente do PT, Rui Falcão, mas ainda não deu retorno aos parlamentares. Os peemedebistas também reclamam de Temer. "A gente pensou que o Temer seria um interlocutor do partido com a Presidência, mas a gente não tem solução de nada", afirmou Saraiva Felipe. Crise PT x PMDB A crise política entre os dois partidos se acentuou há duas semanas, quando a equipe econômica do governo anunciou corte orçamentário de 25% das emendas parlamentares. As emendas são recursos destinados por senadores e deputados para suas bases eleitorais. Depois do corte, deputados da base aliada e da oposição, liderados pelo PMDB, formaram um "blocão" para pressionar o governo pela liberação de verbas. A irritação é maior porque este é o primeiro ano de vigência do orçamento impositivo, lei que obriga o Executivo a cumprir o envio de verbas para os locais sugeridos pelos parlamentares. Deputados ameaçam dificultar votações de interesse do governo. Mais sobre PMDB Leia mais sobre eleições 2014 Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures PT Dilma pmdb Eduardo Cunha Rui Falcão Eleições 2014 Aécio Neves mensalão mineiro valerioduto tucano valerioduto mensalão tucano valerioduto mineiro saraiva felipe

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

Justiça

TCE do Acre determina afastamento de secretário aliado de deputada

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

DIREITOS HUMANOS

Vereador amazonense é afastado do cargo por torturar enteado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES